terça-feira, 28 de julho de 2009

UMA PAZ DIFERENTE
Palavra ministrada nas Células de 28 de Julho À 03 de Agosto de 2009

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).

Os discípulos de Jesus estavam vivendo um momento de angústia e ansiedade. Havia um clima de medo e, além disso, um sentimento profundo de tristeza, pois o tempo da crucificação do Mestre se aproximava e eles achavam que ficariam sós.

Mas, nos versículos anteriores Jesus promete que viria o Consolador (v.26). Era o Espírito Santo, que seria enviado pelo Pai depois de Sua partida. Jesus confortava Seus discípulos afirmando que não ficariam sós – “... Vou e volto para junto de vós...” (v.28).

Jesus falava sobre dois tipos de paz: a paz do mundo e a paz dEle. Segundo o dicionário, paz é “ausência de guerra”, “repouso”, “tranqüilidade de alma”, “sossego”, “silêncio”. Certamente falava sobre a paz interior, a tranqüilidade de alma, pois acrescentou: “... Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

A agitação da vida moderna, bem como os conflitos de relacionamentos decorrentes do egoísmo e individualismo crescentes, geram insegurança, medo e solidão... O estresse e a ansiedade provocam variadas doenças, sobretudo as do aparelho digestivo e o câncer.

Muitas pessoas andam traumatizadas pelos relacionamentos. Carregam ressentimentos profundos por sofrerem decepções, abandono, rejeições... Tornaram-se desiludidas! Os homens nos traem, ferem, são injustos, julgam, quebram alianças, etc., pois todos são pecadores. Os que colocam suas expectativas em coisas e pessoas sempre se decepcionam.

Toda ansiedade (o contrário da paz) vem de alguma insegurança. O mundo também oferece segurança, e as pessoas, na busca da paz interior, a procuram nos relacionamentos, nas coisas, no dinheiro, nas religiões, nos remédios, etc. É também um tipo de paz, mas não é duradoura porque sua base é passageira. Tudo o que não é duradouro não pode ser a base da nossa segurança.

Jesus fez questão de dizer: “... A minha paz vos dou...”. Não é a mesma paz do mundo! Ele disse: “... Vou e volto para junto de vós...”. Ele não quebra relacionamentos! Não nos abandona, nem nos decepciona. Os homens nos decepcionam, mas... “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19).

Ele voltaria na Pessoa do Seu Espírito Santo. Na Bíblia, o Espírito Santo é representado pela pomba. Quando Jesus foi batizado, veio em forma de pomba e pousou sobre Jesus (Mateus 3:16). Sabemos que a pomba é também símbolo da paz. Jesus o chamou de Consolador (v.26), que significa “aquele que se coloca ao lado para ajudar”. O Espírito Santo traz a presença de Deus, por isso nos dá segurança e genuína paz.

A Bíblia diz que, quando oramos com confiança, uma paz diferente invade nosso coração: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:7). É a paz fora da lógica humana, sobrenatural, que brota do Espírito, da certeza de que Deus está no controle de tudo. Só Deus é imutável. Ele é a Rocha Eterna – “Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna” (Isaías 26:4). Deus não muda, não piora nem melhora, não evolui, não cresce; Ele é perfeito e Santo. Seu caráter de amor e misericórdia é sempre o mesmo. O que Ele fez, está feito! A cruz foi uma aliança; e Deus não quebra aliança.

O Espírito Santo está disponível a todos os que O receberem. A condição, porém, é o arrependimento; abandonar a auto-suficiência e confessar toda a ansiedade, o pecado de não confiar em Deus. O Espírito Santo é um dom, um presente de Deus – “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).

Dê um basta na ansiedade, no medo, na solidão, na depressão, na tristeza... Existe um Consolador que está pronto a Se colocar ao seu lado; porém, Ele não ocupa lugar que já esteja ocupado. É preciso fazer uma entrega total, sem restrições. Faça esta oração:

Senhor Deus, eu confesso minha insegurança e minhas decepções por confiar em mim mesmo e nas pessoas. Eu Te negligenciei, por isso atraí ansiedade e doenças para minha vida. Mas eu não quero mais paz passageira. Eu desejo a plena paz. Rejeito toda a segurança que o mundo dá e recebo a segurança firmada na Rocha Eterna. Eu reconheço que Tu és o mesmo ontem, hoje e eternamente, e passo a confiar em Ti somente. Entrego toda a ansiedade, medo, solidão, tristeza, e recebo a Tua paz, que excede a todo entendimento. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


terça-feira, 21 de julho de 2009

UMA SÓ PORTA E UM SÓ CAMINHO
Palavra ministrada nas Células de 21 À 27 de Julho de 2009

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7:13, 14).

Jesus anuncia duas portas e dois caminhos, e nos desafia a fazer uma escolha. A porta estreita e o caminho apertado conduzem à vida; a porta larga e o caminho espaçoso conduzem à perdição.

Portas delimitam ambientes, determinam fronteiras, términos e começos. Portas também são oportunidades. Umas se fecham outras se abrem. Jesus estava falando sobre a Porta. Referia-Se a Ele mesmo. Ele disse: “... Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas” (João 10:7). Ele é a oportunidade de um novo começo!

Ele quer nos tirar de um ambiente e transportar para outro – “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1:13). O Senhor deseja que rompamos com o limite da escravidão e entremos para um novo ambiente, o ambiente do reino; e Ele é a Porta para esse novo começo. A Porta está sempre aberta, a oportunidade nunca se esgota!

Mas a Porta é estreita. Estreita para que passe um de cada vez. Pela porta de um aprisco as ovelhas passam uma a uma para serem identificadas e contadas. Para Deus, somos considerados ovelhas, e Ele nos olha individualmente. Jesus afirma: ”... E as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora” (João 10:3). Deus não nos considera apenas um número em meio à multidão, mas cada um na sua individualidade. Somos chamados a um relacionamento íntimo.

Porta estreita fala também de se adequar a ela. Ou seja, temos que nos encolher para passar por ela. Todo ser humano é inchado, orgulhoso e cheio de si mesmo. Para passar pela Porta é necessário se esvaziar de si, se diminuir e se amoldar ao tamanho dela. Infelizmente, muitos recebem o evangelho como se costurassem uma roupa sob medida. Isto é, tomam as partes do evangelho que lhes é conveniente, e descartam o restante. Qualquer denúncia que o evangelho faça e que lhes cause desconforto elas rejeitam. Mas o evangelho tem uma só medida, Jesus tem um só padrão. A Porta não cresce nem diminui, tem o mesmo tamanho sempre. É Ele quem estabelece as condições e todos os padrões. Diminuir é se humilhar, se estreitar, se adequar ao que Ele determina.

O ser humano prefere a porta espaçosa porque não quer sacrifício, não quer abrir mão do que lhe dá conforto, não quer renunciar em favor dos outros. A porta espaçosa é atraente e confortável, mas conduz à perdição; é a porta da alma, da carne, do mundo, dos padrões humanos, egoístas e soberbos. A Porta estreita é a porta do caráter de Jesus, que disse: “Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração...” (Mateus 11:29). A primeira atitude nossa para cruzarmos a fronteira e mudarmos de ambiente é entrar pela porta estreita, Jesus.

Mas Ele também fala do caminho apertado. Caminho é trajetória, é curso, é processo. Tudo começa com a Porta, mas é preciso perseverar na escolha. A Porta é apenas o começo. Muitos recebem Jesus como Salvador e depois negligenciam a caminhada, mas é o fim dele que conduz à vida. É apertado porque, ao longo da nossa vida, estaremos sempre diante de escolhas, muitas vezes difíceis, mas são elas que determinam o que nós somos. O caminho apertado é que vai nos lapidando, nos forjando o caráter. Ele vai tirando os excessos e nos afinando de acordo com a vontade dEle. Ao caminhar com Jesus vamos adquirindo Sua natureza e caráter.

O caminho espaçoso é o caminho da facilidade, da autoconfiança, do lucro, do materialismo, do egoísmo, do fazer a sua própria vontade sem se preocupar com o próximo. É a visão do “eu primeiro, e você que se dane!”. Mas este é caminho de morte!

Jesus quer nos dar vida. A princípio, a Porta estreita pode não ser atraente, mas o importante é para onde ela nos leva. Depois dela existe um novo ambiente, uma nova dimensão de vida. É um caminho estreito, mas extremamente gratificante e recompensador. Faça a opção de renunciar o fácil e o confortável, mas que não lhe tem trazido paz nem realização. Decida hoje entrar pela Porta. Mude de ambiente, entre em outra dimensão, rompa o limite do sofrimento, da ansiedade, da doença, da depressão, da escravidão... Faça esta oração:

Jesus, eu reconheço que tenho entrado pela porta larga e trilhado pelo caminho espaçoso; mas me arrependo e peço o Teu perdão. Faço a escolha hoje de entrar pela Porta estreita e andar pelo caminho apertado. Renuncio a mim mesmo, todo o egoísmo, soberba e individualismo, e passo a aprender com Jesus, que é manso e humilde de coração. Vou prosseguir com fé e perseverança, pois reconheço que Ele é a Porta e o Caminho da vida. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 13 de julho de 2009

OUÇA A VOZ DE DEUS!
Palavra ministrada nas Células de 13 de Julho À 19 de Julho de 2009

“Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto” (Salmos 95:7, 8).

Nosso Deus é apresentado na Bíblia como um Pastor, e nós, como Suas ovelhas. O pastor tem amor e dedicação pelo seu rebanho. No Salmo 23 Davi escreve sobre o Pastor celestial, considerando a experiência que viveu cuidando das ovelhas de seu pai por muito tempo:

  • Ele supre todas as nossas necessidades – “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará” (v.1).

  • Ele nos dá o descanso para a alma – “Deitar-me faz em verdes pastos,...” (v.2)

  • Ele renova as nossas forças com a água do Espírito Santo – “... Guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma;...” (v.3).

  • Ele nos dá direção – “... Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome” (v.3).

  • Ele nos corrige e protege – “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam” (v.4).

Nosso Deus é fiel em tudo o que promete e perfeito em tudo o que faz. Ele é o Pastor por excelência. Um pastor sempre vai à frente e as ovelhas o seguem. Jesus disse: “E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz” (João 10:4). No reino de Deus o rebanho é de ovelhas e não de gado. O gado precisa ser empurrado, tocado de trás para frente, ovelha segue, caminha voluntariamente, olhando para o pastor e seguindo-o. Toda a ovelha conhece a voz do seu pastor. O texto continua: “Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos” (João 10:5). Se vários rebanhos estiverem misturados num mesmo lugar, no momento em que um pastor se levanta e chama as suas ovelhas, elas saem do meio e o seguem, de maneira que nenhuma delas se perde. Elas são fiéis à voz do seu pastor!

Ouvir a voz do nosso Pastor é um grande privilégio. Infelizmente, nem todos os que se identificam como ovelhas, são ovelhas. É preciso ter natureza de ovelha, coração inclinado e ouvidos atentos aos comandos do Pastor. Quem não é ovelha precisa ser empurrado. Quantas pessoas são apenas religiosas, e não conhecem a voz do Pastor! São literalmente empurradas pelos programas e eventos da igreja, pelos líderes, pelos propósitos e convocações temporários, pelas palavras de comando do pastor... Elas não têm entusiasmo, não têm vontade própria em seguir o Pastor. Tais pessoas não são felizes, pois se sentem sempre cobradas pelos líderes, não gostam quando são confrontadas para uma correção em seu caráter, sentem-se pressionadas... Na verdade, não são ovelhas.

O texto em questão é uma chamada a uma postura de entrega e reconhecimento de Deus como Pastor – “Se hoje ouvirdes a sua voz,...”. O tempo de Deus é sempre hoje. Deus sempre nos dá uma oportunidade, e é agora! Sempre é tempo de recomeçar, se arrepender, e voltar para Ele. O problema não está em Deus, pois Ele não pára de falar. O problema está em não dar ouvidos a Ele. Muitos escutam, mas não ouvem, não consideram, são insensíveis. A insensibilidade vem da soberba, da resistência a Deus.

Dar ouvidos é o requisito para se tornar ovelha e ter o Senhor como Pastor. Ele faz um apelo: “... Não endureçais os vossos corações”. Percebemos que há uma escolha. Ele não pediria de nós algo que não pudéssemos fazer. Podemos endurecer ou amolecer nosso próprio coração. Não endurecer é ser atento ao que Ele está dizendo. O povo de Israel, quando estava no deserto, se revoltou contra Deus e endureceu o coração. Deserto é lugar de escassez, seca, tribulações..., e eles acusaram Deus por estarem naquela situação. Mas o Senhor é o nosso Pastor e Seus planos são pastos verdejantes e águas tranqüilas - plena paz de espírito e distância de toda influência maligna. Só o que precisamos é dar ouvidos a Sua voz.

Hoje você está ouvindo a voz de Deus; é tempo de amolecer o coração! A sua postura fará de você ovelha ou não. Deus quer que você receba uma nova natureza, livre de toda a religiosidade e peso. Ao conhecer o Pastor dos pastores, Jesus, você não vai querer dar ouvidos a outro “pastor”; ou seja, outra proposta religiosa ou filosófica, projeto de vida, anseio da alma, desejo da carne, etc. Faça esta oração:

Senhor Deus, eu não quero mais endurecer o meu coração diante da Tua palavra. Eu reconheço que Tu és o meu Pastor. Quebro todas as resistências do meu coração e passo a ser Tua ovelha. Renuncio a natureza rebelde e religiosa. Entro no reino de Deus voluntariamente. A partir de hoje vou Te seguir espontaneamente e com toda a alegria. Apresento o meu desejo de ser cada dia mais apaixonado por Ti e pela Tua palavra. Eu declaro que Jesus é o meu Salvador e meu único Pastor. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 6 de julho de 2009

TEMPOS DE REFRIGÉRIOTEMPOS DE REFRIGÉRIO
Palavra ministrada nas Células de 06 de Julho À 12 de Julho de 2009

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus,...”. (Atos 3:19, 20)

A presença do Senhor nos traz refrigério.

Refrigério é paz, tranqüilidade, descanso...

O Salmo 23 fala de um Pastor especial: “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma...;”. (Salmos 23:1-3).

A presença do Senhor nos liberta de toda preocupação, ansiedade e inquietação.

Ansiedade é fruto de auto-suficiência em relação a Deus, é falta de fé e dependência dEle.

Nunca, em toda a história, a humanidade esteve tão doente emocionalmente.

As doenças emocionais provocam enfermidades físicas.

Psicólogos e psiquiatras estão em alta hoje em dia!

Vivemos num mundo extremamente competitivo onde reina o perfeccionismo e a busca pelo sucesso a qualquer custo.

Quem não é o melhor não tem lugar na sociedade!

Quando Deus criou o homem, o colocou num jardim.

Jardim transmite paz, tranqüilidade, beleza, abundância, provisão, suprimento...

Ele o chamou de Paraíso.

Ao fim da tarde vinha conversar com Adão (Gn. 3:8).

Havia um relacionamento.

Deus nos criou para esse relacionamento.

Fomos feitos para viver no habitat adequado, o Paraíso.

O jardim era o lugar dessa presença.

Lá não havia doença, violência, guerras, maldição, escassez, pobreza, ruína, nem mesmo morte.

Era um lugar pleno de paz e alegria.

Deus alertou Adão e Eva a que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal para que não perdessem esse privilégio.

Ele disse: “... Porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17).

A morte seria conseqüência da desobediência e, portanto, a separação dessa presença.

Por causa da desobediência, o deserto entrou no coração do ser humano.

Adão não valorizou o jardim, por isso foi expulso dele.

Deserto é o oposto de um jardim.

Lá há seca, esterilidade, fome, escassez, ruína, serpentes venenosas, enfim, é lugar de maldição.

Onde existe maldição aí há ansiedade.

Jesus enfrentou o deserto por quarenta dias e quarenta noites, e venceu.

Lá Ele foi tentado a abandonar o Pai.

O diabo disse: “... Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães”. E Jesus respondeu: “... Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:3, 4).

Enquanto o inimigo oferecia realização física e material, Jesus falava de uma fome espiritual, que só pode ser suprida pela palavra de Deus.

Na seqüência o tentador O levou até o pináculo do templo e disse: “... Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos,...”. E Jesus respondeu: “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Mateus 4:6, 7).

A proposta foi para que tentasse manipular a Deus.

Muitos querem forçar Deus a satisfazer suas vontades.

Elas provocam o mal e depois correm para que Deus resolva seus problemas.

Tais pessoas nunca entram num relacionamento verdadeiro com Deus, pois vivem apenas de emoções e alívio passageiro.

Depois o diabo disse mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e disse: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mateus 4:9); e Jesus lhe respondeu: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mateus 4:10).

Ele ofereceu poder.

O poder não promove paz nem realização, pelo contrário intensifica a ansiedade e traz peso para a alma.

Adorar e servir ao Deus Todo Poderoso, entregando o governo a Ele, é que o nos traz vida abundante.

Jesus venceu o deserto e as propostas malignas.

Você também pode! É tempo de refrigério.

O requisito é bem claro: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19).

O problema está no pecado, que faz a separação.

O arrependimento quebra a barreira do pecado e nos faz converter, voltar para a presença de Deus.

A presença dEle em nós na Pessoa do Seu Espírito Santo é que nos leva a experimentar esse refrigério.

Aquele que é cheio do Espírito Santo não fica ansioso, deprimido ou estressado.

Ele confia no Senhor e anda na Sua presença.

Deus tem o melhor para cada um de nós, mas não podemos funcionar sem Ele.

Os tempos de refrigério são para hoje!

Você não precisa mais carregar peso em sua alma.

Faça esta oração: Pai, eu me arrependo do pecado da ansiedade e inquietação. Confesso que não confiei totalmente no Senhor. Fiz muitas coisas na minha própria força e contraí sofrimento e enfermidades. Quero entregar minha vida a Ti e, para isso, me arrependo do pecado da independência. Eu me converto, volto para Ti. Recebo o perdão, o cancelamento dos meus pecados e, pela presença do Senhor em mim, começa o tempo de refrigério. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)