segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O TRONO DA GRAÇA!
Palavra ministrada nas Células de 31 de Agosto À 06 de Setembro de 2009

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4:16).

O trono de Deus é chamado de Trono da Graça.

Ele é o Rei dos reis, a Pessoa mais importante de todo o universo, mas Seu trono é acessível.

Todos os reis, presidentes de nações e até pessoas que estão no topo das organizações, possuem uma série de restrições ao seu acesso.

Somente umas poucas pessoas têm liberdade para entrar e sair da sua sala e, para que alguém possa ser atendido, há sempre uma série de protocolos e exigências a serem cumpridas.

Há, porém, um Rei e é justamente Aquele que está acima de todos os outros, perante o qual todos podem entrar a qualquer momento.

Ele é totalmente acessível e atento a todos que O buscam.

Isso parece difícil de entender, mas é o que nos foi oferecido por meio de Jesus Cristo.

Ele é chamado de Sumo Sacerdote: “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus,...” (Hebreus 4:14).

No Antigo Testamento o sacerdote era o intermediário entre Deus e os homens.

Ele fazia as orações e apresentava o sacrifício diante de Deus.

Como as pessoas não podiam fazer isso por si mesmas, elas precisavam ir ao templo, entregar a oferta ao sacerdote para que este orasse por elas e, então, fossem perdoadas e recebessem a bênção de que necessitavam.

No templo existiam três principais compartimentos:

O átrio, a parte externa, o lugar aonde as pessoas chegavam para trazer o sacrifício. Ali estava o altar onde as ofertas eram entregues e queimadas diante de Deus.

O lugar santo, a parte interior, onde só o sacerdote podia entrar para orar pelas pessoas. Entre outras coisas lá estava o altar do incenso. A fumaça que subia quando o incenso era queimado representava as orações elevadas a Deus.

O lugar santíssimo. Era a parte mais interior, separada por um véu muito espesso. Lá estava a Arca da Aliança e era o lugar da presença de Deus. No lugar santíssimo só o sumo sacerdote podia entrar uma vez por ano para fazer expiação pelos pecados de todo o povo. Ele orava pedindo perdão a Deus pelo pecado coletivo. Havia um ritual de purificação bem complexo para que isso pudesse acontecer.

Mas algo maravilhoso aconteceu quando Jesus morreu na cruz: “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo;...” (Mateus 27:50, 51).

Aquele era o véu espesso do lugar santíssimo e representava a separação que havia entre o ser humano e Deus por causa do pecado.

Foi o sinal de que o canal foi aberto e a presença de Deus se tornou acessível a todos.

Por isso Jesus é chamado de sumo sacerdote.

Ele agora é o nosso único intermediário: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Timóteo 2:5).

Se o caminho está aberto, não há mais necessidade de sacrifício, não há mais protocolos, rituais, nenhum outro artifício ou exigência para entrar.

Só Jesus é suficiente.

O texto diz: “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça...”. Em outra parte diz: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus...” (Hebreus 10:19).

Não precisamos nada além da confiança e da ousadia.

Nenhum esforço próprio nos levará a Deus.

Graça é um favor, um presente, uma dádiva.

Muitas pessoas lutam contra o pecado, se esforçam para serem melhores, mais santas, porém o fazem no esforço próprio; como não conseguem, se frustram e desanimam.

Outras se gabam, se orgulham de si mesmas, se acham mais santas e, por isso, no direito de criticar e julgar os outros.

Mas ninguém pode vencer o pecado, só Jesus!

É a graça da Sua presença que nos afastará do pecado.

Os justos em si mesmos tentam se separar do pecado para se aproximar de Deus, por isso se tornam religiosos, hipócritas, falsos.

Mas aquele que reconhece que é pecador e se aproxima de Deus por meio de Cristo, tão somente pela graça, sabendo que nada merece e que nada pode fazer por sua salvação, este alcança o favor de Deus e a Sua santidade.

Quanto mais perto dEle, tanto mais longe do pecado e das práticas pecaminosas.

O sumo sacerdote, Jesus, já fez o sacrifico definitivo por toda a humanidade. Você esta incluído. O caminho está aberto. Receba a graça, não tente pagar, pois todo esforço humano seria vão.

Faça esta oração:

Pai, eu reconheço que só posso entrar em Tua presença pela graça. Nada que eu possa fazer para tentar pagar pelo meu pecado tem algum efeito. O sacrifício de Jesus é único e suficiente para me salvar. Não mais tentarei me esforçar para Te agradar, pois sei que o Teu amor é incondicional e basta para me acolher e receber. Eu aceito a Tua graça reconhecendo que nada mereço. Eu Te agradeço por essa graça e entro na sala do trono para que o Rei dos reis seja o Rei e Senhor sobre a minha vida. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ARREPENDIMENTO TEM FRUTO
Palavra ministrada nas Células de 24 de Agosto À 30 de Agosto de 2009

“... Veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados... Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento... “ (Lucas 3:2,3,7,8).

João Batista era o precursor de Jesus, preparava o caminho do Senhor (Lucas 3:4). Ele pregava o arrependimento e anunciava que o Messias estava chegando: “... Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu,...” (Lucas 3:16). O batismo pela lavagem do corpo na água representava e ainda representa a purificação dos pecados.

Mas a condição para que as pessoas recebessem essa lavagem através do ato batismal era o arrependimento. Ao pregar o arrependimento como preparação para o caminho do Senhor, fica claro que este é o primeiro passo para a caminhada com Jesus. Ninguém pode receber o ensino de Jesus e caminhar como um discípulo, sem antes experimentar um quebrantamento de coração e verdadeiro desejo de mudança.

É interessante notar que João Batista exercia o seu ministério no Rio Jordão. O Rio Jordão é, na Bíblia, uma delimitação de território. Até hoje ele divide Israel da Jordânia. É uma fronteira, um limite de área geográfica. Isso tem um significado espiritual. Arrependimento é mudar de rumo, é sair de um território e entrar em outro, é romper com um limite. Este limite é a divisão entre o deserto e o paraíso, as trevas e a luz, a morte e a vida, a maldição e a bênção... Nossa alma ficou confinada a uma prisão por causa do pecado. Essa fronteira na alma é que precisa ser rompida para que saiamos do lado que nos afasta de Deus. Arrependimento é voltar para Deus, para outro território espiritual, para um lugar de vida e realização.

Mas ninguém vai passar de um lado para o outro se não estiver convencido da necessidade. É preciso que haja uma insatisfação com a vida longe de Deus. E é só Ele quem pode nos convencer e revelar a miséria espiritual. O pecado provoca cegueira quanto à condição deprimente das pessoas. Então Jesus disse que enviaria o Seu Espírito Santo para nos convencer do erro: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo” (João 16:8). É uma revelação para que sejamos libertos: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). A Verdade nos revela um novo estilo de vida, o de um relacionamento com o Pai, livre e desimpedido, pleno de êxito e realização.

Arrependimento vem depois da confissão. Confessar significa concordar, que é o contrário da rebelião. Por natureza somos rebeldes, sempre prontos a questionar Deus. Arrependimento, no entanto, é uma concordância de que somos pecadores. É uma postura humilde. A Bíblia diz: “Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito” (Salmos 34:18).

Ao pregar a mensagem, João dizia: “... Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento”. Muitos choram facilmente dizendo-se arrependidos de pecado. Mas arrependimento tem fruto. João falava de atitude, não de uma simples emoção!

Ao perguntarem o que fazer, João respondeu tocando em três áreas de enfermidade da alma humana:

Egoísmo: “Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira” (Lucas 3:11).

Desonestidade e avareza. Aos publicanos, cobradores de impostos: “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” (Lucas 3:13).

Falta de amor e acepção de pessoas. Aos soldados: “A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo” (Lucas 3:14).

Arrependimento implica em lágrimas de reconhecimento de pecado, sim, porém, é mais que isso. É uma atitude decisiva e determinada para mudança de atitude. É oposição frontal ao pecado através da ação. O fruto é o sinal de que o arrependimento foi genuíno. Se o Espírito Santo lhe convenceu, tome uma decisão sincera! Faça esta oração:

Pai, eu me humilho diante do Senhor para reconhecer o meu pecado. Tenho convicção de que o padrão de vida que tenho vivido não é o ideal que o Senhor tem para mim. Estou diante de um limite de território e decido atravessar para o outro lado. Quero sair hoje do deserto e da cegueira espiritual. Arrependo-me de ter sido resistente a Tua palavra e aos Teus princípios. Hoje eu me levanto e, através do genuíno arrependimento, me volto exclusivamente para Ti. Estou pronto a tomar atitudes e gerar frutos dignos de arrependimento. Em nome de Jesus. Amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PERDÃO SEM LIMITES!
Palavra ministrada nas Células de 17 de Agosto À 23 de Agosto de 2009

“... Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que eles sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Isaías 1:18, 19).

Nosso Deus não tem limites para perdoar. Não há pecado ou culpa que tenha ficado fora de Seu alcance perdoador: a mãe que rejeitou o filho, o pai que abandonou a família, o filho que se rebelou e abandonou os pais, o viciado, o marido que traiu a esposa, a esposa que traiu o marido, a prostituta, o ladrão, o homicida, o feiticeiro...

A cor escarlate ou carmesim é de um vermelho muito vivo, e representa o pecado. Aos olhos humanos é uma mancha difícil e até impossível de ser removida. O branco representa a pureza. Deus está falando de uma transformação. O coração manchado pelo pecado será purificado e se tornará branco. Só Deus é que pode fazer esse milagre. É possível remover essa mancha, por mais forte que ela seja.

As marcas do pecado em nossas vidas são tão fortes que chegamos a pensar na impossibilidade de arrancá-las. Elas ficam em nossa lembrança e trazem amargura de espírito, sentimento de rejeição, decepção, frustração, sentimento de culpa, etc. Nossos erros sempre têm conseqüências, que, por sua vez, nos fazem lembrar as derrotas passadas e geram sentimento de fracasso.

Nosso Adversário se aproveita dessa situação para desanimar as pessoas e paralisá-las. Ele é chamado de acusador: “... Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Apocalipse 12:10). Nosso inimigo quer destruir através do sentimento de culpa. Têm pessoas que aparentemente estão sempre bem, mas no fundo vivem remoendo a culpa do pecado, cultivando um sentimento de indignidade e incapacidade, o que as impede de prosperar e conquistar.

A culpa traz comportamentos limitadores como agressividade, resistência, revolta, postura defensiva..., são atitudes que revelam a fuga da alma. Por outro lado o sentimento de culpa gera religiosidade, falsa humildade, posturas autodepreciativas...

Reconhecer o pecado e não receber o perdão de Deus é tão grave quanto não reconhecer o pecado. De fato, o primeiro passo é admitir a culpa, é assumir total responsabilidade pela escolha de pecar. Têm pessoas que não reconhecem seus erros, se acham justas e se comportam como se estivessem sempre certas. Estas não podem receber o perdão de Deus. Jesus disse: “Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5:31, 32). O reconhecimento do pecado precede o arrependimento e a mudança de atitude.

Porém, depois de reconhecer o pecado, é preciso crer no caráter perdoador de Deus. A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1:9). Algumas pessoas dizem que crêem no perdão de Deus, mas não se sentem perdoadas. Na verdade, elas mesmas não se perdoaram, estão ainda debaixo do espírito de acusação. Porém, o texto de Apocalipse diz: “... Já o acusador de nossos irmãos é derrubado”. Ele já foi destruído por meio da cruz. Jesus apagou todo o motivo da acusação!

Uma pessoa que não se acha digna diz para si mesma: “eu não mereço, meu pecado foi muito grande!”. Mas Deus está dizendo: “não importa a intensidade da mancha, Eu tenho poder para purificar!”. Conhecer o perdão de Deus é receber o alívio de toda a acusação e sentimento de indignidade. Na cruz, antes do último suspiro, Jesus disse: “Está consumado” (João 19:30). Da parte de Deus, já está feito!

A Bíblia diz: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1). Estar em Cristo é ser guiado por Ele, é andar movido pelo Espírito Santo. Ao perdão segue a vida de obediência. O texto continua dizendo: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra”. Ouvir a Deus é obedecer a Sua palavra. Comer o melhor desta terra significa viver plenamente a proposta de Deus. A obediência gera realização, prosperidade, saúde e frutificação! Faça esta oração:

Pai, estou plenamente convencido dos meus pecados. Sei que sou totalmente responsável por eles. Reconheço que só o Senhor pode me purificar de qualquer pecado ou culpa. Eu peço o Teu perdão e confio em Tua promessa de que me perdoarias. Creio no poder da cruz e recebo o perdão pelos pecados mais horrendos e graves. Eu quero e vou passar a Te ouvir para não andar mais em pecado e, assim, comer o melhor desta terra. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A ORIGEM DO PECADO
Palavra ministrada nas Células de 10 de Agosto À 16 de Agosto de 2009

“Mas cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:14,15).

Segundo o Dicionário, a palavra “cobiça” significa “desejo veemente de conseguir alguma coisa; ambição”. É a vontade exacerbada do ego pronta para ser consumada, o que podemos chamar de egoísmo. O egoísmo é a cobiça potencializada, aflorada, dominante.

É errado ter vontades, desejos, ou mesmo ambição? Claro que não! Isso faz parte da nossa estrutura humana. Deus nos deu uma alma, e nela se encontram nossos desejos e vontades. É o mecanismo dado pelo Criador para nos impelir a crescer, evoluir, prosperar, conquistar. É preciso ficar claro que Ele nos deu o ego, não o egoísmo; a vontade, não a cobiça...

A cobiça e o egoísmo são expressões da natureza pecaminosa que está em todo ser humano. Podemos definir Pecado com uma frase: ser governado pela vontade própria! O pecado entrou no mundo por meio de Adão e Eva, agora ele está no gene da raça humana. É um espírito de contradição à vontade de Deus, uma rebelião ativa, uma teimosia em pensar que somos donos do próprio nariz. Existe uma frase famosa de Che Guevara, um dos maiores símbolos de anarquia e rebelião: “Se existe governo, sou contra”. Isso explica a atitude de uma criança que teima em desobedecer à vontade da mãe e do pai, pois não entende que eles querem o melhor para ela. O nosso Pai celestial tem uma vontade para nós, e é sempre a melhor: “... Sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).

A cobiça é uma evolução da vontade. Ela seduz. Seduzir é persuadir com insistência até gerar um encantamento. Tiago compara a uma gravidez. O pecado é como uma criança que nasce a partir de uma concepção. Numa concepção natural existem duas vontades, duas partes que fazem uma escolha. O óvulo ou o espermatozóide isoladamente não produzem nova vida. O óvulo precisa ser fertilizado pelo espermatozóide para que haja uma concepção. Tanto o homem quanto a mulher possuem um potencial para se reproduzir, mas, isoladamente, esse potencial fica neutralizado. Existe em cada um de nós o potencial para pecar, mas ele é neutralizado quando isolado da escolha. Quando uma pessoa cede à sedução da cobiça e, voluntariamente, decide fazer essa vontade, então o pecado é concebido, depois consumado, gerando morte.

O pecado não está na vontade, mas em se deixar dominar pela cobiça. Cada escolha pela vontade própria, divorciada da vontade de Deus, gera atitudes pecaminosas, e estas produzem morte – “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). Muitas pessoas tentam neutralizar os efeitos do pecado, com boas ações, religiosidade, mas isso não é possível. É impossível esconder uma gravidez ou uma criança após nascer. Assim também o pecado sempre traz conseqüências bem visíveis, mesmo sendo concebido em segredo!

Então, a solução está em impedir que ele seja concebido. Para isso é preciso que outra vontade entre em cena, é a vontade de Deus. Jesus disse: “E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27). Tomar a cruz é renunciar a cobiça e o egoísmo, para que a vontade própria seja subjugada à vontade de Deus. E isto é tratar o problema na raiz. É lá na concepção! É preciso neutralizar o útero que produz pecado!

Até hoje você só tinha uma vontade dentro de você, que se tornou cobiça, concebeu o pecado e gerou uma série de conseqüências danosas, como maldição, fracasso, desânimo, depressão, doenças... Mas, ao receber a vontade de Deus, revelada pela Sua palavra, terá a oportunidade de decidir conceber santidade e vida, benção e prosperidade, vitória e riqueza, saúde e alegria...

O Pecado original é este divórcio de Deus. Mas Ele já nos reconciliou por meio de Cristo Jesus. Ele fez uma Nova Aliança, um novo casamento. Cabe a nós decidirmos por essa reconciliação. Ao fazermos isso, recebemos o Seu Espírito em nosso espírito, para que passe a nos governar. Se você está disposto a mudar o curso da sua vida a partir do útero espiritual, faça esta oração:

Pai, eu reconheço que até agora me deixei seduzir e dominar pela própria cobiça. Gerei em meu interior os pecados que vieram à luz. Reconheço que colhi as conseqüências de maldição e morte. Hoje eu me arrependo e me inclino a Ti para que a Tua vontade entre em mim pelo Teu Espírito Santo. Eu submeto a minha vontade a Tua. A partir de hoje, escolho conceber em meu ventre espiritual a santidade que está em Ti, para gerar somente vida e benção. Eu recebo e aceito o domínio da Tua vontade em minha vida e renuncio a própria cobiça. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


terça-feira, 4 de agosto de 2009

O AMOR DE DEUS
Palavra ministrada nas Células de 04 de Agosto À 10 de Agosto de 2009

“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (I João 4:18,19).

Deus não é uma energia, ou uma força cósmica, como alguns sustentam. Ele é uma Pessoa, é um Ser que tem personalidade, sentimentos, pensamentos, emoções... Ele é relacionável. Fomos criados à Sua imagem e semelhança, isto é, capazes de nos relacionar uns com os outros e com Ele. O maior desejo de Deus é o de Se relacionar com os homens, criados para serem filhos. Fomos criados com uma estrutura de alma capaz de dar e receber amor.

A Bíblia diz: “Deus é amor” (I João 4:8). Esta é a Sua identidade, o Seu caráter, a essência do Seu ser.

Deus é autoridade, mas não é autoritário! Jesus veio exercer seu ministério entre os homens e disse: “... O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28). Autoritarismo é uma particularidade dos homens, não de Deus – “E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles,... Mas não sereis vós assim” (Lucas 22:25-26).

Todo autoritarismo é reflexo de alma doente, problemas com auto-estima e complexos de inferioridade. Como Deus não tem problemas de auto-estima, Ele não precisa exercer autoritarismo!

Existem pessoas que se relacionam pelo medo e não pelo amor. O medo se instala tanto nos que lideram como nos que são liderados. Os que lideram são inseguros, têm medo de serem desrespeitados e perderem a posição. Os que são liderados têm medo de serem rejeitados, punidos, etc. O medo está presente nos relacionamentos entre pais e filhos, chefes e empregados, pastores e ovelhas...

O poder manipula as mentes, impõe vontades, intimida e restringe o potencial das pessoas. “... O medo produz tormento...”, isto é, produz sofrimento, inquietação, opressão. Os administradores de empresas sabem que um ambiente carregado de opressão se torna desagradável e causa queda de produção. Deus nos criou para sermos bem sucedidos, crescermos e reproduzirmos fruto espiritual. E, se estamos debaixo de opressão e medo, nossa alma fica atormentada, o que trava nossas conquistas.

Existe uma imagem distorcida de Deus na mente das pessoas, a idéia de que Ele está só esperando a hora para punir, castigar, dar o troco pela desobediência.

Mas é o contrário, na verdade Ele já até pagou a dívida do pecado que era nossa. O deus punitivo é o deus da religião e não o Deus verdadeiro.

Ele disse: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17).

Deus planejou que os relacionamentos fossem baseados no amor, não no poder. “O perfeito amor lança fora o medo...”. Quando há amor, não existe medo de rejeição, ou condenação, ou castigo. Deus não Se agrada de obediência por medo. Ele diz: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama...” (João 14:21). Quando os mandamentos são pesados é sinal de ausência de amor no relacionamento. E isso se chama religiosidade. O religioso não tem relacionamento, apenas medo.

“... Aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”. Quem tem medo de Deus é porque não O conhece. O evangelho é a revelação do amor. Jesus nos amou tanto, a ponto de dar Sua vida. Ele é a exata expressão do Deus de amor e revelou o Seu caráter. Todos os que pensam que Deus é vingativo, autoritário, opressor, nunca O viram nem O conheceram. O medo afasta, o amor aproxima. Foi por isso que Ele nos amou primeiro, Se aproximou, Se diminuiu, Se tornou como um de nós para dizer: “Eu amo vocês, e anseio por um relacionamento”.

O texto diz: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. Deus deu o primeiro passo em nossa direção quando Cristo veio ao mundo para pagar o preço pelos nossos pecados. Ele restituiu o relacionamento com o Pai, que se havia rompido pelo pecado.

Cabe a nós, agora, nos aproximarmos dEle. A Bíblia diz: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós” (Tiago 4:8). O amor que Ele tem por nós nunca vai mudar e o que Ele fez através da cruz não é possível desfazer. Deus quer restaurar e não destruir, consertar e não quebrar, erguer e não derrubar, perdoar e não condenar, amar e não odiar...

De todas as religiões do mundo, nosso Deus é o único que se autodenomina Pai. Ele é Pai de amor.

Faça esta oração:

Pai, eu recebo hoje o Teu amor e expresso o meu desejo de entrar num relacionamento contigo. Confesso que muitas vezes tive uma imagem distorcida da Tua pessoa. Agora sei que tu és Deus de amor e que a Tua essência é o amor. Perdoa-me por ter me afastado de Ti e porque tive medo. Hoje todo o medo foi lançado fora. Quero entrar num relacionamento íntimo contigo e Te conhecer cada vez mais. Eu reconheço que Tu és o meu Salvador e meu único Senhor. Em nome de Jesus, amém

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)