segunda-feira, 28 de setembro de 2009

DECIDINDO COM CONVICÇÃO
Palavra ministrada nas Células de 28 de Setembro À 04 de Outubro de 2009

Texto: Lucas 9:57-62

A Pessoa de Jesus é atraente. Por onde Ele andava, as multidões ficavam maravilhadas com Seu ensino e comportamento. Sua palavra é poderosa e Sua autoridade é inquestionável. Isso não mudou! Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Por causa disso, muitos, ainda hoje, atraídos pela Sua palavra, à semelhança daquele tempo, declaram o desejo de segui-Lo. Porém, não podemos ignorar que a emoção é um forte componente da nossa alma. Quando nos surpreendemos com algo novo, logo nossos olhos brilham e sentimos o desejo de ir além. Então, se manifesta a tendência de decidirmos e agirmos movidos pela emoção.

O texto fala da ocasião em que três pessoas em diferentes momentos O abordaram expressando o desejo de segui-Lo. Jesus discerniu imediatamente que, movidos pelo ímpeto, faziam aquelas declarações. Ele fez questão de levá-los à reflexão sobre as implicações do evangelho. Seguir a Jesus é muito mais que uma experiência superficial e temporária; é um convite a uma mudança total de vida pela renovação da mente.

O primeiro disse: “Seguir-te-ei onde quer que fores” (v.57). Jesus lhe respondeu: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (v.58). Jesus o alertou, dizendo de antemão, que não tinha lugar fixo para morar e nem conforto. Seguir a Jesus requer em abdicar daquilo a que somos mais apegados: o conforto. Não que Deus seja contrário ao nosso conforto, mas o chamado de Cristo implica em constantes desafios que exigirão de nós uma atitude. Conforto não se aplica apenas ao descanso do corpo, mas às zonas de conforto de nossa alma e às limitações pessoais, às quais estamos presos e até acomodados. Quando decidimos caminhar com Ele, optamos por crescer, ampliar nossa visão, e isso implica em sermos confrontados. O confronto gera desconforto, e isso nos incomoda! Porém, Jesus quer nos tirar do nível de mediocridade e nos levar além daquilo que estamos experimentando para que o Seu propósito se cumpra em nós.

O segundo foi chamado por Jesus, mas impôs uma condição: “Permite-me ir primeiro sepultar meu pai” (v.59); ao que Jesus respondeu: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus” (v.60). Não somos nós que impomos as condições! Jesus não estava ensinando desprezar o pai, mas o chamando para contemplar a vida e não a morte. O reino de Deus é vida. Os mortos espirituais que se ocupem com o trabalho de enterrar mortos, pois já se conformaram com o fracasso e a derrota! . O Senhor nos chama para fora desse sistema de dor, tristeza, depressão, angústia, desânimo e ruína. Proclamar o reino de Deus é proclamar a vida, a salvação por meio de Cristo Jesus. Ele é Aquele que pode curar toda ferida, libertar das amarras e nos inserir em Seu reino de vida eterna. Jesus nos chama para pregar o reino, ressuscitar os mortos espirituais, em vez de se conformar em sepultá-los. É uma mudança de mentalidade!

O terceiro disse: “Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa” (v.61). E a resposta foi: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus” (v.62). De forma alguma Jesus estava encorajando hostilidade aos familiares. Está em foco aqui uma decisão pessoal. Somos facilmente influenciados pelas pessoas, e, principalmente, por nossa família. Temos que admitir que, na maioria das vezes, numa decisão de seguir a Cristo, a principal resistência está dentro da própria casa. São muitos os que não se posicionam ao lado de Jesus por não terem coragem de contrariar seus familiares. Despedir-se dos familiares representa a falta de personalidade nas escolhas que fazemos, pois, ao nos igualarmos a todo mundo, suprimos a necessidade de sermos aceitos. Jesus, porém, nos alerta que a decisão é pessoal e urgente. Ninguém pode intervir nesta escolha!

Pôr a mão no arado e olhar para trás é ter o coração dividido. Arado fala de fazer algo, de se envolver numa atividade que promova fruto. Jesus não nos chama para a inércia, nem a sermos expectadores de igrejas ou consumidores de milagres. Viver o evangelho é muito mais que isso, é ser uma bênção na vida de outros. Quem olha para trás não é apto para o reino; então, ser apto é olhar para frente. Apto significa “capaz”, “habilitado”. O requisito para entrar no reino não é capacidade intelectual, ou conhecimento, ou grandes talentos; mas simplesmente decisão. Decisão é perseverar olhando para frente, como fruto de uma convicção e não de uma emoção. Decida pelo Espírito e faça esta oração:

Senhor Jesus, eu quero Te seguir de coração. Sei que é uma decisão séria e eu estou disposto a assumir com convicção. Conheço as implicações desta escolha, mas sei também que não há outra forma de viver o Teu propósito para minha vida. Eu me entrego cem por cento, deixando para trás o egoísmo, o conformismo com a morte e os laços que me prendem. Vou Te seguir e não olhar para trás, pois quero ser apto para o reino de Deus. Ponho a mão no arado e decido produzir muito fruto, fruto de justiça, que vai alimentar as pessoas e promover grandes transformações. Em nome de Jesus, amém.

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ALIANÇA É RELACIONAMENTO
Palavra ministrada nas Células de 21 de Setembro À 27 de Setembro de 2009

“Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3).

A condição para que duas pessoas caminhem juntas é o acordo. Para isso precisam fazer renúncias. Concordância nada mais é do que abrir mão da vontade própria para o bem um do outro com o propósito de colherem resultados juntos.

A pergunta do profeta Amós é para que façamos uma reflexão. É claro que é impossível duas pessoas andarem juntas sem acordo! É possível até conversarem informalmente, ou terem contatos esporádicos, mas caminharem para uma mesma direção, é impossível. Andar junto requer relacionamento, convivência, interação... Duas pessoas sempre serão diferentes na personalidade, nas idéias, nos estilos..., mas quando fazem uma aliança, abrem mão de seu individualismo em função da outra.

Acordo ou concordância é o mesmo que aliança. Deus fez uma aliança com o ser humano através de Jesus. Ele abriu mão de Sua posição divina e Se fez homem como cada um de nós no desejo de restabelecer o relacionamento que havia sido quebrado pelo pecado. O pecado é a expressão humana em rejeitar a vontade de Deus e fazer sua própria vontade. Deus poderia ter optado por fazer a dEle, rejeitando também o homem. Mas fez o contrário, renunciou Sua própria vida em favor de nós.

Se Deus fez uma aliança, então o Seu desejo é andar junto, caminhar conosco. Ele tem um propósito eterno para realizar através de nós. Mas tem a nossa parte, a nossa concordância. Não basta a concordância de apenas uma das partes. É impossível andar com Deus sem fazer uma aliança com Ele. A proposta do evangelho não é que acreditemos em Deus, mas que andemos com Ele. Ao propor uma aliança com Abraão para que promessas extraordinárias se cumprissem em sua vida, Deus lhe disse: “... Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito” (Gênesis 17:1). Só poderemos experimentar os efeitos da aliança, se andarmos com Ele

Andar junto gera intimidade. Quando caminhamos com alguém, passamos a conhecê-lo. Muitos dizem que querem conhecer a Deus e andar com Ele, mas não querem a aliança; porém, a entrega é pela fé, e vem primeiro (Efésios 2:8,9). Andar com Deus é experimentar o próprio céu na terra! Jesus nos ensinou a orar assim: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10). O reino de Deus é a vontade de Deus. A vontade de Deus na terra não se manifesta enquanto não abrimos mão da nossa. A Bíblia diz que a vontade Deus é boa, agradável e perfeita (Romanos 12:2). Para andar com Deus é preciso acreditar que a vontade dEle é melhor! Pessoas acham que Deus quer privá-las de alegria, prazer e realizações, por isso não abrem mão da sua vontade. Então se tornam apenas religiosas, seguindo regras de conduta para aliviar a consciência e pensarem que um dia vão para o céu.

Mas o relacionamento com Deus é o céu aqui e agora; e abrir mão da vontade própria é a única saída para que o reino de Deus venha. A fé é a certeza de que a vontade de Deus é melhor do que a minha, ainda que muitas vezes pareça o contrário. Jesus disse: “E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27). A cruz é o símbolo da renúncia, porque é morte. Levar a cruz é renunciar a vontade própria, como: vícios, prostituição, homossexualismo, materialismo, posição, fama, dinheiro, etc.

Existe um sinal, uma assinatura deste acordo, ou aliança: o batismo. Ele representa o nosso sepultamento (Romanos 6:4). Toda pessoa que morre tem que ser sepultada. A morte do nosso ego tem que ser materializada através do batismo. Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo...” (Marcos 16:16). A fé é a entrega, e precisa ser demonstrada com atitude. O batismo é um ato profético que sinaliza a decisão da aliança. Algumas pessoas ficam na dúvida ou acham que o batismo é secundário. Outras esperam ter mais conhecimento bíblico, porém, a única condição é crer, é estar disposto a abandonar o pecado, a vontade própria para, então, passar a fazer a vontade de Deus. A palavra de Deus a Saulo, após ter sido convencido do seu pecado, foi para que se apressasse em se batizar: “E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor” (Atos 22:16).

Você precisa fazer uma aliança com Deus para poder andar com Ele! Faça a sua parte, assine esta aliança, através do batismo, pois Jesus já assumiu a parte dEle. Decida renunciar a você mesmo, ser sepultado pelo batismo, para ressuscitar com Cristo e se revestir dEle. Faça esta oração:

Senhor Jesus, eu creio que a Tua vontade é infinitamente melhor que a minha e melhor para mim. Eu quero fazer a minha parte e aceito fazer esta aliança. Eu abro mão de mim mesmo, de todo egoísmo e vontade própria e entrego minha vida a Ti. A partir de hoje quero andar contigo, Te conhecer e entrar num relacionamento íntimo. Eu aceito a Tua vontade em minha vida e estou disposto a sinalizar esta aliança através do batismo. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

UMA COISA NOVA ESTÁ SAINDO À LUZ!
Palavra ministrada nas Células de 14 de Setembro À 20 de Setembro de 2009

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo” (Isaías 43:18, 19).

Esta profecia foi dada ao povo de Israel quando estava para ser liberto do jugo de setenta anos de escravidão babilônica. Era uma palavra de ânimo que transmitia grande esperança e perspectiva ao povo. Foram anos de muito sofrimento e tristeza, mas agora um tempo novo se descortinava diante deles!

As lembranças ruins nos atormentam. Elas permanecem em nosso consciente durante anos! Alguns acontecimentos são tão traumáticos que criamos bloqueios mentais para não lembrarmos, porém eles continuam em nosso subconsciente. Muitos traumas do passado, que hoje são feridas emocionais, se alojaram em nossa alma. O inimigo nos escravizou e prendeu a traumas causados por rejeição, palavras depreciativas, ofensas, traições, críticas, agressões tanto verbais quanto físicas, etc. São marcas que teimam em permanecer durante a vida e nos travam no processo da conquista e do êxito.

A palavra de comando é: “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas...”. As lembranças constantes nos fazem considerar o passado e nos escravizam. Não basta ser livre das situações, é preciso ser liberto das lembranças! Pessoas vivem deprimidas por causa dessas lembranças dolorosas e atraem doenças. Elas dizem: “Passado é passado!”, mas ainda sentem profunda dor quando se lembram de certos acontecimentos e de pessoas que lhes magoaram - é a esposa traída, o filho rejeitado, o funcionário demitido, o aluno injustiçado... Saíram do passado, mas o passado não saiu de dentro delas. Elas têm complexo de escravatura! Escravo não se vê como um guerreiro, por isso é tímido e não avança em suas conquistas.

O único remédio para a cura das lembranças negativas é o perdão. Quando perdoamos podemos até lembrar, mas sem dor e sofrimento Pessoas que guardam ressentimentos vivem no deserto. Deserto é um lugar intermediário, entre a escravidão e a promessa que Deus tem para nós! Mas Deus não quer nos ver no “intermediário”, no “mais ou menos”, ou no “quase lá”; Ele quer fazer em nós uma obra completa de restauração. É preciso, portanto, uma total renúncia do passado!

A palavra continua: “Eis que faço coisa nova...”. Quem faz coisa nova é Deus. Ele é o Autor da vida, o Criador, especialista em novidade! Em Cristo recebemos uma nova vida e, pelo poder do Espírito Santo, andamos em novidade de vida (Romanos 6:4). As novidades de Deus só se manifestam quando concordamos em renunciar as coisas passadas e antigas. O passado já não mais existe!

Esta coisa nova “... Está saindo à luz...”. E a pergunta de Deus é: “... Porventura não o percebeis?”. Às vezes o que Deus está fazendo é tão óbvio e não percebemos! Estamos tão intoxicados com as coisas da vida que perdemos a sensibilidade espiritual. Você faz parte do projeto de Deus, por isso chegou até aqui. A coisa nova está saindo à luz, é um processo gradativo – “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18). Tudo o que está acontecendo em sua vida nestes dias faz parte de um plano de Deus para que você entre na dimensão das Suas promessas.

A palavra profética é: “Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo”. O deserto é aquela zona intermediária, labirinto de seca, cansaço e pobreza, onde as pessoas teimam em permanecer, pois estão presas às lembranças do passado, com mente de escravo. O Senhor, porém, coloca um caminho que mostra o fim do deserto e nos leva à fronteira. Jesus disse: “... Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;...” (João 14:6). Só Ele pode nos tirar do deserto! Mas Ele também porá rios no ermo. Rios são mensageiros de vida. Às margens dos rios crescem as árvores frutíferas. Jesus disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” (João 7:38). Ele falava do Espírito Santo. Um rio flui água constante e sempre nova. Não é possível vivermos uma vida monótona sendo cheios do Espírito Santo.

Ele vai mudar a sua sorte! Terminou a escravidão, e o deserto será transformado num lindo jardim; mas é preciso perceber a oportunidade. Faça esta oração:

Pai, eu reconheço as minhas enfermidades de alma, como também os bloqueios e travas em minha vida por causa de traumas do passado. Hoje eu quero pedir perdão e perdoar a todos os que me ofenderam e magoaram. Perdoa os meus pecados. Eu rejeito a escravidão e também a mente de escravo. Não aceito ficar neste deserto improdutivo. Quero ser completamente curado e liberto. Eu decido não lembrar mais das coisas passadas nem considerar as antigas, mas recebo a coisa nova que o Senhor tem para mim. Eu entro no Caminho, que é Jesus; e recebo o Rio, que é o Espírito Santo! Declaro que Jesus Cristo é o meu Salvador e único Senhor. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

NOVA NATUREZA
Palavra ministrada nas Células de 07 de Setembro À 13 de Setembro de 2009

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1:12, 13).

A Bíblia nos fala sobre a necessidade do novo nascimento.

Nascer de novo é receber uma nova natureza.

O evangelista João nos esclarece sobre o que vem a ser esse novo nascimento: não é da vontade da carne, nem da vontade do homem! O novo nascimento é da vontade exclusiva de Deus.

Ao nascermos fisicamente somos resultado de uma vontade humana.

Porém, todo ser humano precisa experimentar outro nascimento, um novo nascimento, um nascimento espiritual.

Então é um milagre.

A vontade de Deus é gerar uma multidão de filhos semelhantes a Ele, por isso enviou Seu Filho Jesus ao mundo para começar uma nova descendência.

Ele “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:11). Ou seja, Ele Se manifestou entre o povo judeu, mas eles não O reconheceram e ainda não O reconhecem como Messias.

Mas o texto diz: “... A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome” (v.12).

Nem todos O recebem, mas os que O recebem se tornam filhos, experimentam o milagre do novo nascimento.

Quando alguém nasce da vontade de Deus, nasce do Espírito Santo e recebe a natureza de Deus. O Espírito Santo é a Pessoa e a natureza de Deus.

Um filho legítimo tem o mesmo DNA do pai, a sua herança genética.

Assim também, todo aquele que nasce de novo, recebe a essência de Deus.

É da vontade de Deus que todas as pessoas tenham essa natureza divina, mas só os que a recebem é que experimentam.

Ele espera que, voluntariamente, as pessoas creiam nEle e O recebam - “... aos que crêem no seu nome” (v.12).

Só o novo nascimento produz nova natureza.

Tentar viver o evangelho sem essa experiência é pura religiosidade!

Têm pessoas que estão apenas amarradas pelas regras e vivem um evangelho do “não pode”, “é proibido”, “minha religião não permite”... Elas não experimentam a alegria de servir ao Senhor, por isso, passam uma impressão totalmente distorcida do evangelho às outras pessoas.

A Bíblia diz: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados” (I João 5:3).

Os mandamentos não são pesados quando vividos por amor, na força da natureza divina!

Quando alguém recebe a nova natureza, ela muda na essência.

Seus gostos mudam, suas vontades e ansiedades são redirecionadas, sua forma de pensar e agir tomam outra perspectiva.

Ela não precisa mais ser vigiada, nem mais depende de comandos humanos, pois o Espírito Santo que habita nela é suficiente para convencê-la do erro e afastá-la do pecado.

Tal pessoa não é manipulada por outra, mas serve ao Senhor voluntariamente.

Novo nascimento produz novo comportamento: “... Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:21-24).

Para se revestir do novo homem é preciso se despir da roupa velha.

Quando uma pessoa está em depressão, por exemplo, ela relaxa na sua maneira de vestir, como também com o cabelo, as unhas, etc.

Mas quando é curada e está de bem com a vida, volta a se preocupar com a aparência.

Assim é também no reino espiritual. Quando uma pessoa ainda não nasceu do Espírito, ela não tem muita preocupação com a roupa espiritual: as qualidades de caráter e o comportamento diante das pessoas, pois vive apenas no natural e seu egoísmo está aflorado.

Mas quando recebe a Cristo e a essência de Deus entra nela, inicia-se um processo de renovação da mente onde a roupa velha é arrancada, que são os antigos hábitos, a maneira de pensar, os conceitos religiosos e, principalmente, as falhas de caráter que prejudicam os relacionamentos.

Tentar se revestir do novo homem sem uma nova natureza é o mesmo que tentar colocar uma roupa limpa sem tomar banho, é tentar viver uma aparência de justiça e santidade.

Receba a nova natureza, que vem pelo agir de Deus em resposta a uma decisão pessoal de receber a Cristo. Faça esta oração:

Senhor, eu quero esse milagre em minha vida. Não estou conformado com a religiosidade. Confesso que me esforço para ser uma pessoa melhor e não consigo. Sei que na minha força natural isso não é possível, por isso quero a Tua natureza em mim, o teu DNA, o Teu Espírito Santo. Arrependo-me dos meus pecados e renuncio a velha natureza. Eu creio em Jesus e O recebo como meu Salvador e Senhor e, assim, me torno filho de Deus. Renuncio as vestes velhas e sujas e me aproprio das vestes limpas, um caráter de verdadeira justiça e santidade. Em nome de Jesus, amém!


Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)