domingo, 10 de outubro de 2010

ORAÇÃO, O RECURSO PARA MANTER A VITÓRIA

Palavra ministrada na célula de 11 até 17 de outubro

1. BOAS VINDAS E QUEBRA-GELO (05 minutos)
Você já teve uma experiência em que sentiu que alguém estava orando por você?

2. ORAÇÃO INICIAL, LOUVOR (05 minutos)

3. LEITURA BÍBLICA E REFLEXÃO (25 minutos)
Leia Efésios 6:10-20, com ênfase no v.18
Por que somos exortados a orar uns pelos outros?
Como deve ser a oração uns pelos outros?
O que principalmente pode nos motivar a orar pelos nossos irmãos?
O que acontece quando uma célula ora?

Comentário do assunto
O contexto de Efésios 6:18 é de guerra espiritual. Paulo nos instrui sobre a necessidade de nos fortalecermos na força do Seu poder para que possamos vencê-la. Uma guerra só se faz com exército. Não existe conquista pessoal e isolada, para que ninguém se ensoberbeça e queria roubar a glória de Deus. Existe o esforço pessoal, sim, mas é o esforço coletivo que nos remete ao êxito. E guerra espiritual não consiste apenas em decretos e comandos ao mundo espiritual, mas se faz com verdadeiro amor e profundo interesse uns pelos outros através da oração.
Ao vivermos em comunidade somos estimulados no entendimento de que precisamos uns dos outros. A oração mútua é a demonstração do interesse que temos pelo bem estar espiritual dos nossos irmãos. Alguém que vive para si mesmo, no isolamento e egoísmo, jamais sentirá o peso de intercessão por alguém. Ao nos relacionarmos criamos laços de amor e geramos empatia ao conhecermos as necessidades das pessoas. Tem um ditado que diz: “O que os olhos não vêem o coração não sente”. Quando nos envolvemos somos impelidos a orar!
Porém, a vida em célula nos desperta para a oração constante. Na maioria das vezes oramos quando alguém pede ou para “apagar incêndio”. Mas Paulo diz: “Orando em todo o tempo...”. É pela oração que sustentamos uns aos outros. Nossa tendência é pensar que os que estão bem não precisam de oração, e, então, lembramos apenas das pessoas que estão em visível necessidade. Paulo foi o apóstolo de maior influência na sua época, um guerreiro, um vencedor, que enfrentava qualquer batalha por amor ao evangelho, mas também precisava de oração: “Orando... por mim, para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra...” (v.19). Assim como uma fábrica precisa de manutenção preventiva para que as máquinas não parem, também cada discípulo precisa de oração constante para que não enfraqueça ou esfrie na fé.
A segunda ênfase é: “... Com toda a oração e súplica no Espírito”. Isso significa intensidade. Ser intenso na oração é tomar a carga, o peso das necessidades. A intercessão requer de nós esta postura, porquanto nos colocamos no lugar dos que sofrem. Quem não se sente parte de seu irmão não terá verdadeiro interesse por ele e por suas causas! Mas quem ama ora, e com intensidade. Se o meu irmão estiver bem, eu também estarei. Isso é vida de corpo!
A terceira ênfase é: “... vigiando com toda a perseverança”. Vigiar é ficar acordado, alerta; e perseverar é insistir com a mesma intensidade sempre. Perseverança é a qualidade de caráter mais necessária na vida do discípulo. Facilmente desistimos das coisas que não são importantes para nós. Porém, quando conhecemos o propósito de Deus para nós e mantemos o foco em Sua palavra, o que é importante nunca perde a importância.
E, finalmente, ele diz por quem devemos orar: “... por todos os santos”. Como poderemos orar por todos os santos? Paulo estava falando sobre a célula, as pessoas de nosso relacionamento. Não é difícil lembrarmos em oração daqueles que fazem parte do nosso convívio. Ao orarmos pela célula estamos orando por todos os santos.

4. APLICAÇÃO (10 minutos)
Orem dois a dois pelas necessidades um do outro. Facilitador, desafie a célula a orar uma vez por semana.

5. EVANGELISMO (10 minutos)
Orem pelo despertamento evangelístico da célula e para que Deus lhes dê uma colheita de pelo menos uma alma no mês de outubro (mês de ganhar).

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