terça-feira, 22 de dezembro de 2009

UMA ALIANÇA DE VIDA
Palavra ministrada nas Células de 22 de Dezembro À 27 de Dezembro de 2009

“Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica” (II Coríntios 3:6 - NVI).

Se existe uma nova aliança é porque existia uma antiga. Para entendermos a nova precisamos entender a anterior. Jesus disse ao cear pela última vez com Seus discípulos: “... Este cálice é a nova aliança no meu sangue...“ (I Coríntios 11:25). Na antiga aliança, antes de Cristo, toda vez que alguém pecava precisava sacrificar um animal para ter seus pecados perdoados. Como o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23), a morte dos animais substituía a morte do pecador para que este pudesse ser redimido. Aquele ato era um prenúncio do que Jesus, o Cordeiro de Deus, faria na cruz. Ele foi sacrificado e ressuscitou ao terceiro dia por toda humanidade, e de uma vez por todas!

Na antiga aliança as pessoas deveriam cumprir a Lei de Moisés e não tropeçar em nenhuma delas. Como não conseguiam fazê-lo, pois todo ser humano é imperfeito, o sangue (que significa vida) do animal era derramado no lugar do sangue humano. Eles tentavam obedecer aos mandamentos e se esforçavam para fazer o melhor, porém com suas próprias forças. Aquelas pessoas não tinham uma natureza transformada, pois o Espírito Santo ainda não havia sido derramado sobre a humanidade. Deus Se manifestava no Tabernáculo, ou no Templo, onde os sacerdotes ministravam. Aquele lugar, onde os animais eram sacrificados, prefigurava a futura casa de Deus: nossa vida, nossos próprios corpos. O profeta Joel profetizou sobre o tempo do Espírito Santo, a nova aliança: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito” (Joel 2:28, 29). Cinqüenta dias depois de ressurreição de Jesus essa profecia se cumpriu; foi o Pentecostes.

A letra a que se refere o versículo acima é a Lei de Moisés. A Lei mata, porque ela denuncia nossa imperfeição, pecabilidade, impureza e maldade. Então a Lei em si mesma, condena o ser humano à morte, mas o Espírito vivifica! Deus, no entanto, não parou Seu plano na letra. Ele mesmo veio a terra na Pessoa de Seu Filho Jesus para viver a Lei em nosso lugar. Ao ser sacrificado sem ter pecado algum, a condenação da Lei, que é a morte, perdeu sua força, e Ele ressuscitou! Ele fez isso em nossa substituição. Ao ressuscitar, enviou Seu Espírito Santo, que é a Sua natureza. A Lei é feita para os transgressores. Ao recebermos o Espírito Santo, a natureza transgressora é retirada e a Lei perde sua força de matar.

Viver pelo Espírito é permitir o Espírito viver através de nós – “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Romanos 8:14). Nossa parte na aliança é nos esvaziarmos de nós mesmos para que o Espírito Santo encontre lugar e ocupe nosso coração. Quando o Espírito vive em nós, não nos sentimos pressionados a nada, não carregamos cargas religiosas, não precisamos de imposições. Adquirimos a natureza de Cristo e nosso estilo de vida passa a ter um padrão infinitamente superior aos padrões e exigências humanas!

O sinal da aliança é a cruz. A cruz de Cristo substituiu nossa morte espiritual. Mas a nossa parte também é cruz; e nossa cruz também substitui a nossa morte espiritual. Nossa cruz é a morte do nosso ego. Sacrificando nosso ego entramos em aliança com Cristo, e recebemos vida espiritual. Quando o ego vive, o espírito morre. Quando o ego morre, o espírito vive; porquanto o Espírito de Deus enche nosso espírito.

Existe uma forma de sinalizarmos essa aliança: o batismo – “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida“ (Romanos 6:4). Batismo não é requisito para entrarmos numa religião, mas é uma materialização da nossa decisão de morrer para nós mesmos. Então estaremos prontos para receber o Espírito Santo – “... Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Faça esta oração e entre em aliança com Jesus:

Senhor, eu quero entrar em aliança contigo. Estou convencido de que sou pecador e sei que não consigo viver o padrão da Tua palavra pela minha própria força e justiça. Decido me entregar, renunciar a mim mesmo. Quero me tornar habitação do Teu Espírito Santo. Esvazio-me de mim mesmo, me arrependendo dos meus pecados, especialmente da rebelião e da auto-suficiência. À semelhança de Cristo, tomo a cruz, para receber a vida de Deus. Através do batismo sinalizo minha morte e meu sepultamento, para tomar posse da novidade de vida que vem pelo Espírito Santo. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PROSSEGUINDO PARA O ALVO
Palavra ministrada nas Células de 14 de Dezembro À 20 de Dezembro de 2009

“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13, 14 - NVI).

Tudo o que é repetitivo se torna enjoativo. A vida perde a graça quando fazemos sempre as mesmas coisas e entramos numa rotina enfadonha. Por quê? Porque somos a imagem e semelhança de Deus, o Autor da vida. Ele nos fez para a vida e não para a morte. A morte se lamenta, enquanto que a vida se celebra!

A morte entrou no mundo por causa da desobediência, o que resultou em maldição, tristeza e infelicidade. Mas a vida precisa ser descoberta! Jesus veio revelar a vida para que pudéssemos voltar ao propósito original de Deus para nós: “Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada” (I João 1:2).

A palavra “evangelho” significa “boas novas”, “boas notícias”. A notícia boa é que a morte não prevaleceu, e uma vida nova se manifestou através de Jesus Cristo. O evangelho tem em sua essência a oportunidade de recomeçar. Jesus disse: “... Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10). Vida em abundância é mais do que viver, é ser feliz, realizado, ter um propósito...

Muitas pessoas andam desmotivadas, pois vivem sem propósito. Pensam que estão aqui somente à espera da morte, como um animal qualquer. Outras vão ao outro extremo, dizem que querem “aproveitar”, “viver intensamente”, satisfazer todos os seus desejos. Porém, não se sentem saciadas e estão sempre descontentes!

No texto acima o apóstolo Paulo se concentra em três palavras chave: esquecer, avançar e prosseguir. Esquecer o passado é um grande desafio. Neutralizar as mentiras que nossa mente assimilou através dos anos a respeito de nós mesmos é muito difícil. Fomos formatados pelo meio e influenciados pelas feridas de alma em nossa trajetória de vida. Aceitamos nossas limitações como definitivas. Somos fortemente convencidos de que não há como mudar aquilo que somos. Mas Jesus veio nos convencer do contrário: é possível mudar e se tornar uma nova criatura (II Co. 5:17). Ele já esqueceu o nosso passado, agora é nossa vez!

Avançar para o que está adiante é o passo seguinte. Avançar é enfrentar, encarar os obstáculos em nossa caminhada diária. A vida se torna monótona e sem graça quando admitimos que as mesmas barreiras limitadoras permaneçam diante de nós; como, por exemplo, a autocomiseração, a autodepreciação, o complexo de inferioridade, a ira, as pendências de relacionamento não resolvidas, as mágoas não perdoadas, etc.

Prosseguir para o alvo é perseverar, olhar para frente, como um corredor que persegue insistentemente a linha de chegada. O alvo é o caráter de Cristo Jesus. Algumas pessoas, ao se depararem com suas limitações, desistem de caminhar, mas este é exatamente o motivo pelo qual devemos prosseguir – “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo...“ (Filipenses 3:12).

Muitas pessoas hoje são atraídas pelos discursos e livros de auto-ajuda. Eles ensinam que podemos vencer com nossas próprias forças e recursos. Mas o que precisamos mesmo é da ajuda do alto, o evangelho! Ele diz que devemos renunciar, fazer morrer a nossa força, para que o poder de Deus possa atuar através de nós – “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:13).

A religião ensina que devemos nos esforçar para alcançar a santidade, a vida eterna e a vitória sobre o pecado. Mas o evangelho diz que devemos sair de cena, esvaziar o nosso interior de nós mesmos para atrair a presença de Cristo – “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim...” (Gálatas 2:20). Assim, novidade de vida não é tentar ser como Jesus, mas é permitir que Ele viva através de nós. Novidade de vida é rejeitar o ego, a vontade própria, o velho padrão de pensamento e comportamento..., para que a vida de Jesus flua através de nós. Faça esta oração:

Pai, eu quero andar em novidade de vida. Creio que Jesus veio para nos dar vida em abundância. Eu renuncio o padrão que vivi até hoje para receber o Teu padrão. Quero, a partir de hoje, encerrar o ciclo de tentativas frustradas de recomeçar. Eu recebo o evangelho de Cristo. Para isso, renuncio minha vontade própria, meu ego, meus padrões de pensamentos, minhas limitações e conceitos enganosos a respeito de mim mesmo. Eu creio que posso mudar. Recebo Jesus como meu Salvador e Senhor e permito que Ele me governe a partir de hoje. De agora em diante não vivo mais, mas Cristo vive em mim. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

REGENERADOS PELA SEMENTE IMPERECÍVEL
Palavra ministrada nas Células de 07 de Dezembro À 13 de Dezembro de 2009

“Vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente. Pois toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. Essa é a palavra que lhes foi anunciada” (I Pedro 1:23-25 - NVI).

Regenerar é gerar de novo. A vontade de Deus é que todo o ser humano volte ao relacionamento com Ele, o que só é possível por meio da regeneração. Jesus disse: “... Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). É impossível entrar em comunhão com Deus e continuar vivendo o estilo de vida mundano, humanista e materialista, sem experimentar uma mudança de natureza.

Precisamos de uma natureza espiritual, que é a natureza divina, dada pelo Espírito Santo. Regenerar é nascer do Espírito, através de uma semente imperecível, que não apodrece e não morre. Fisicamente fomos gerados de semente perecível, por isso nosso corpo cresce, envelhece e morre. O texto diz: “... Pois toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva...”. Assim como a flor murcha, também a velhice chega, as rugas aparecem e o corpo perde sua vitalidade, saúde e beleza.

Mas a regeneração vem pela semente espiritual, imperecível. Qual a semente da regeneração? É a palavra de Deus! Esta nunca muda, é eterna! Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” (Lucas 21:33).

Mas toda semente precisa ser plantada para poder brotar e produzir, pois separada da terra ela é inútil. Jesus disse que a terra para esta semente é o coração das pessoas. Receber a semente é dar ouvidos, considerar, a palavra de Deus. A Bíblia diz: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17).

A regeneração acontece quando o coração se torna terra fértil, e a palavra penetra. Pela Sua palavra Deus criou todas as coisas: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hebreus 11:3). A palavra de Deus persuade, mas receber ou rejeitar esta semente é uma escolha humana. O mistério de fazer uma semente germinar pertence a Deus, mas preparar a terra e plantar a semente são iniciativas humanas. Quando estas duas ações se encontram, o mistério da vida se manifesta.

Jesus fala sobre a parábola do semeador em Mateus 13. Uma parte das sementes caiu à beira do caminho, e as aves vieram e comeram (v.4). Jesus disse que estes são os que não compreendem a palavra, então vem o maligno e arrebata o que foi semeado no coração (v.19). Na prática são as pessoas que nunca decidem andar no caminho, estão sempre à margem, na superficialidade; são expectadores, pois gostam de ouvir a palavra, mas não se comprometem com ela.

Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu; mas, saindo o sol, a queimou, porque não tinha raízes, e secou (vs. 5, 6). Jesus disse que são os que logo recebem a palavra com alegria, mas não se aprofundam nela, não têm raízes; então vem a angústia ou a perseguição e logo desanimam (vs. 20, 21). Tais pessoas têm coração endurecido; estão sempre questionando a verdade com suas argumentações e justificativas. Por isso andam por circunstâncias e não pela fé na palavra.

Outra parte das sementes caiu entre os espinhos, e eles cresceram e a sufocaram (v.7). Estes são os que ouvem a palavra, mas as distrações da vida, o envolvimento com as coisas do mundo, a fascinação das riquezas, sufocam a palavra e ela fica infrutífera (v. 22). Quantos param nesta fase, por isso não são transformados e não produzem fruto! São apenas religiosos que se acostumaram a freqüentar uma igreja.

Mas Jesus falou da semente que caiu em boa terra, e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um (v. 8). São os que ouvem, compreendem e frutificam. Quando a semente vinga, o fruto aparece. O segredo está no solo que recebe a semente!

É inevitável que você produza o fruto da semente que seu coração recebe. A semente imperecível produz vida eterna. É tempo de regeneração. Deus quer fazer o mistério da vida brotar em seu coração, mas é sua parte receber a semente, que são os Seus princípios. A semente imperecível será plantada no solo do seu coração e a promessa se cumprirá: “... Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10). Faça esta oração:

Senhor, eu sei que preciso nascer de novo. Eu quero ser regenerado por meio da semente imperecível, que é a Tua palavra. Para isso, abro o meu coração e faço dele um solo fértil. Eu escolho receber a semente da Tua palavra para que ela brote e produza muitos frutos. Obrigado por me amar e me persuadir por meio da Tua voz ao meu coração. Eu recebo os Teus princípios e aceito a Tua vontade como única em minha vida. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

GRAÇA GERA GRATIDÃO
Palavra ministrada nas Células de 30 de Novembro À 06 de Dezembro de 2009

(Texto: Lucas 17:11-19)

Jesus estava passando pela fronteira entre Galiléia e Samaria. Os samaritanos eram discriminados pelos judeus por questões raciais. Havia uma divisão entre os dois povos. A passagem de Jesus, que era judeu, naquela divisa, o marco físico da divisão, era uma expressão de Sua missão na terra: unir os povos entre si e toda a humanidade a Deus por meio dEle, o Príncipe da Paz.

Dez homens que, além de samaritanos eram leprosos, saíram ao Seu encontro. A lepra era uma doença incurável e altamente contagiosa, por isso os leprosos eram mantidos isolados, nos leprosários, para que não contaminassem a outros. Jesus, sendo judeu e saudável, tinha dois fortes motivos para rejeitá-los.

O povo samaritano é uma representação daqueles que estão separados de Deus, do outro lado da fronteira, que não experimentam Sua presença; e a lepra é uma representação do pecado. Jesus veio ao mundo para quebrar a barreira de separação entre Deus e os homens por causa do pecado. A ausência de Deus na vida das pessoas causa divisão entre elas, rejeição, preconceito, egoísmo, isolamento... E, assim como a lepra era incurável matando lenta e dolorosamente, o pecado não tem cura e vai destruindo as pessoas aos poucos. Só Jesus pode desfazer as barreiras trazendo paz, e só Ele pode curar a lepra do pecado!

Graça é um presente, uma dádiva que recebemos sem termos feito nada para merecer. A Bíblia diz que Deus nos salva pela Sua graça (Efésios 2:8, 9). A atitude de Jesus para com os leprosos revela alguns aspectos da graça de Deus para com a humanidade:

Recebemos pela fé“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé...” (Efésios 2:8). Aqueles dez leprosos manifestaram fé, e fé é ousadia. Poderiam ter se entregado a autodepreciação e se recolhido ao isolamento achando que não eram dignos. Mas creram em Jesus e não deixaram passar aquela oportunidade. Receber a graça é reconhecer a indignidade, mas ao mesmo tempo crer no amor e na misericórdia de Deus. A atitude dos leprosos correndo ao encontro dEle e clamando por misericórdia revelou fé, que é humildade, rendição, entrega e dependência.

Não discrimina – a graça é para todos. Os leprosos poderiam ter se intimidado pensando que Jesus não lhes daria atenção por ser judeu. Mas Jesus mostrou que ninguém está excluído da graça de Deus. Ele “... Quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I Timóteo 2:4). Não importa a gravidade do pecado, a intensidade da lepra, Ele nunca rejeita e está pronto a purificar!

É incondicional – Jesus não perguntou nada e não fez qualquer exigência. Ele não quis saber se eram religiosos ou se tinham bom comportamento. Simplesmente os curou, pois sabia que não tinham alternativa. Assim é a graça de Deus, ela não impõe condição, do contrário não seria graça. Independente da raça, religião, posição social..., só Jesus pode resolver o problema do pecado! A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1:9).

Gera ação de graças – apenas um dos dez voltou para agradecer. Mesmo assim Jesus não retirou a cura dos nove, porque graça não cobra pagamento. Porém, aquele que, de fato, reconhece a graça de Deus sobre sua vida, tem uma postura diferente: é extremamente grato e vibrante em todo tempo, pois sabe que estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu. A gratidão é sinal de humildade. Ser grato é reconhecer a graça da vida, entregando a vida como expressão de gratidão Àquele que lhe deu vida.

Os outros nove representam aqueles que menosprezam a graça. Eles recebem a cura, a bênção, o milagre, e depois dão as costas ao Autor do milagre. São ingratos, pois se esquecem de que nada mereciam. Quando uma pessoa se diz crente, mas vive murmurando, sentindo-se injustiçada por Deus, ingrata, fria espiritualmente..., demonstra extrema arrogância, pois se esquece de que era uma leprosa incurável e agora pensa que tem o direito de exigir de Deus alguma coisa! A soberba revela justiça própria!

Deus já disponibilizou a toda humanidade a graça da salvação por meio de Jesus. Ele veio nos tirar do isolamento, curar os relacionamentos e arrancar toda a lepra do pecado. É tempo de correr para Ele com fé, que é humildade e verdadeira atitude de entrega. Esta é a única condição para receber a graça. Faça esta oração:

Pai, eu reconheço que não tenho outra saída. A lepra não tem cura. Só um milagre pode me curar. Sei que a lepra é o pecado, e que só o Senhor pode me perdoar e me purificar. À semelhança daqueles leprosos, corro ao Teu encontro e clamo por misericórdia. Reconheço que não mereço e que dependo somente da Tua graça. Purifica-me de todo pecado e me salva! Como nada posso fazer para pagar minha salvação, Te agradeço humildemente e faço do meu viver uma constante expressão dessa gratidão. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ARREPENDIMENTO É ATITUDE
Palavra ministrada nas Células de 23 de Novembro À 29 de Novembro de 2009

(Texto: Lucas 15:11-32)

O arrependimento sempre vem por uma conseqüência desastrosa, fruto de uma escolha errada. Ninguém se arrepende de uma coisa boa, somente de algo que lhe possa trazer prejuízo ou sofrimento! Arrependimento é a chamada central de Deus para o ser humano. A escolha foi se afastar do Pai, e isso não deu certo! Mas, se o sofrimento já, por si só, deveria nos levar ao arrependimento, por que Jesus veio a terra para fazer esta chamada? É porque a humanidade está cega e não sabe o real motivo do sofrimento.

Arrependimento é uma atitude, não um sentimento; é uma postura, uma ação que implica em voltar para Deus. Quando uma pessoa está arrependida diante de Deus, ela, primeiramente, reconhece o pecado de afastamento e suas conseqüências, depois volta.

Jesus foi criticado pelos fariseus e os escribas porque recebia os pecadores e comia com eles (Lucas 15:1, 2). Em resposta às criticas, Ele contou uma parábola, conhecida como a parábola do Filho Pródigo.

Nessa parábola, o pecado do filho mais novo foi ter se afastado de casa, desprezado o pai, seu irmão mais velho, e toda a família. Ele quis apenas a herança; ficou mais interessado no que seu pai podia lhe dar do que na sua pessoa. Então ele pediu sua parte, foi para uma terra distante e gastou tudo o que tinha de forma dissoluta. Mas um dia o dinheiro acabou e ele se viu sozinho, rejeitado, faminto... : “E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada” (Lucas 15:15, 16). Que situação para um jovem de descendência nobre!

Foi aquela condição deprimente que lhe fez despertar! Dois pensamentos básicos lhe ocorreram, que são comuns aos que percebem sua miséria: “E, caindo em si...”, “... Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai...” (Lucas 15:17, 18).

Cair em si é aquela luz que brilha e abre o entendimento sobre alguma coisa que não está no seu devido lugar. A condição extrema de miséria lhe fez lembrar o padrão da casa do pai, sua condição original, e despertou a percepção quanto ao contraste que estava vivendo. Como podemos perceber esse contraste? Somente através da palavra de Deus, pois ela é o padrão para Seus filhos. Ele tem inúmeras promessas para nós, mas não quer nos dar apenas Seus bens, e sim que sejamos participantes da Sua glória e herança, isto é, a Sua Presença!

Depois da consciência, veio uma postura bem determinada quando disse: “... Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai...”. Isto é verdadeiro arrependimento! O rapaz não apenas disse ou cogitou ser esta a atitude necessária, mas, de fato, se levantou e foi. Arrependimento é voltar, é se levantar e voltar. Levantar-se, deixar o “chiqueiro” e dar meia volta em direção à casa do Pai é uma atitude nossa. Voltar para a casa do Pai não é ir à igreja, mas é se humilhar e passar a depender dEle; é amá-Lo acima de tudo e também acima daquilo que Ele pode dar. Têm pessoas que se dizem arrependidas, mas continuam na prática do pecado, longe de Deus. Elas vão a uma igreja, freqüentam os cultos, mas continuam na miséria espiritual. Por quê? Porque estão apenas em busca do milagre, do suprimento de uma necessidade imediata, só isso. É como aquele filho que, ao precisar de dinheiro, volta para casa apenas para pegar uns trocados, depois retorna a sua vida distante do pai.

Humilhar-se é ter a coragem de dizer: “... Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho” (v.21). Isto é reconhecer plenamente o pecado e não dar desculpas ou colocar a culpa em outros; é assumir total responsabilidade pela decisão de pecar. Quando alguém está realmente arrependido por algum erro cometido e confessa, não diz: “desculpa por qualquer coisa que eu possa ter feito...”, ou “se eu errei, me desculpe...”; mas sabe que errou, que erro cometeu e está convencido dele. Assim é para com Deus, pois sem convicção de pecado não há arrependimento.

Não permita mais que o pecado lhe domine. Lembre-se: levantar e voltar são atitudes suas! Ele já está de braços abertos esperando sua volta, como aconteceu com aquele filho. Basta ter decisão e atitude. Faça esta oração:

Pai, estou convencido de que esta não é a condição que o Senhor planejou para mim. Reconheço que, até agora, quis somente Tuas bênçãos, e não Tua presença. Gastei minha vida do jeito que quis e sei que esta é a razão porque estou na miséria espiritual. Mas hoje eu entendi que na casa de meu Pai há suprimento em abundância, por isso caí em mim. Levanto-me e volto para Ti hoje. Quero morar em Tua casa, na Tua presença, e não apenas mendigar as migalhas que caem da Tua mesa. Passo a depender totalmente de Ti para nunca mais voltar à miséria. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COMPREENDENDO O PERDÃO DE DEUS
Palavra ministrada nas Células de 16 de Novembro À 22 de Novembro de 2009

(Texto: Lucas 7:36-50)

Jesus estava na casa de um fariseu, religioso, judeu ortodoxo, extremamente zeloso de sua tradição. Ele Se sentou à mesa para comer, quando uma prostituta entrou pela porta e se lançou aos Seus pés. Ela chorava, enxugava as lágrimas com os cabelos, beijava e ungia Seus pés com um perfume caríssimo. Segundo comentaristas, aquele frasco valia até 300 denários. Um denário era o salário de um dia de trabalho. Se atualizarmos esse valor, tomando como base o salário mínimo, o valor do frasco ficaria em torno de R$ 4.650,00. E, ao que tudo indica, produto da prostituição!

Jesus não a condenou, pelo contrário, honrou sua atitude diante de todos. Quem a condenou foi o fariseu, pois não admitia que Jesus, sendo profeta, pudesse aceitar tal expressão de uma mulher pecadora.

O que distinguia o fariseu e tal mulher não era a posição, mas a compreensão espiritual que possuíam, o que determinava posturas diferentes. A mulher alcançou uma compreensão muito acima da do fariseu. Ela reconheceu que Jesus era o Messias, Salvador, e que só Ele podia perdoar pecados. Por sua vez, o fariseu O considerava apenas um profeta (v.39), não O reconhecia como Salvador. Aquele homem, cegado pela religiosidade, não admitia o seu pecado, estava cheio de justiça própria!

Enquanto a mulher foi escandalosa na expressão de sua adoração, o fariseu foi frio, seco, sem vibração! Jesus lhe chamou a atenção dizendo: “Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento” (Lucas 7:44-46).

Jesus explicou ao fariseu o que estava acontecendo contando uma parábola: “Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?” (Lucas 7:41-42). A mulher expressou a compreensão do valor do perdão que recebera por conseguir enxergar o tamanho do seu pecado! Ela foi a Jesus na perspectiva correta, certa de que seria perdoada, por isso derramou o perfume.

Aquele ato não foi um pagamento pelo perdão, como alguns interpretam, porquanto Jesus disse: “Perdoados estão os teus pecados... A tua fé te salvou; vai-te em paz” (vs. 48, 50). Ela foi perdoada pela fé, e, como conseqüência, manifestou amor e gratidão.

É fácil notar quem entendeu o perdão de Deus. Está na forma como se relaciona com Jesus. Se é frio e indiferente, assemelha-se ao fariseu, apenas religioso, não compreendeu a gravidade do seu pecado. Mas se é vibrante, cheio de gratidão, adorador, constante, quebrantado e humilde, é porque conseguiu visualizar o tamanho da obra sobrenatural de Jesus em lhe perdoar! Foi por isso que Jesus disse: “Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” (Lucas 7:47).

Pela lógica humana Jesus deveria elogiar o fariseu e condenar a prostituta, mas fez o contrário, usou a prostituta como exemplo para ensinar o religioso. O que determina o impacto pelo perdão que recebemos não é o tamanho do nosso pecado, visto que todos têm o mesmo peso, mas o quanto somos convencidos da gravidade dele!

O fato de aquela mulher ser prostituta não a tornava mais pecadora do que o fariseu. A diferença foi sua profunda convicção de pecado e a consciência de que só nEle há salvação.

Jesus veio para perdoar: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17). À semelhança daquela mulher, a única coisa que precisamos fazer é correr para Ele.

Jesus não espera de nós atitude religiosa, mas coração humilde para reconhecer a gravidade do pecado. Toda a adoração, devoção ou expressão de culto, devem ser resultados dessa revelação. Quem muito enxerga seu pecado, muito enxerga o perdão; quem muito enxerga o perdão, muito ama a Deus; quem muito ama, muito se expressa em obediência e gratidão.

Faça esta oração:

Pai, eu sei que só o Senhor pode perdoar pecados. Reconheço que não tenho justiça em mim mesmo, e também estou convencido de que o meu pecado é muito grave. Sei que a única saída para mim é o Teu perdão, do contrário estou perdido. Por isso, como aquela mulher, venho a Ti hoje para expressar minha gratidão, pois reconheço que o que fizeste por mim foi muito grande. Eu confesso o meu pecado e recebo o Teu perdão. Quero que a minha vida seja uma constante expressão desse reconhecimento. Obrigado por me perdoar. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CISTERNAS RACHADAS
Palavra ministrada nas Células de 09 de Novembro 15 de Novembro de 2009

“O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água” (Jeremias 2:13).

O corpo humano possui entre 70 e 75 por cento de água em sua composição. Esta é a sua necessidade mais essencial. Um ser humano pode viver muitos dias sem comida, mas sem água suas funções renais entram em colapso e ele não sobrevive por muito tempo. O corpo humano foi criado para funcionar com água!

O natural tem forte semelhança com o espiritual. Nossa maior necessidade é Deus, a água espiritual. Ele Se apresenta como Fonte de água viva, que gera e mantém a vida, tanto espiritual quanto física. Deus nos formou e determinou que essa estrutura de espírito, alma e corpo funcionasse pelo suprimento que só Ele pode oferecer.

Quando se compra um equipamento que precisa de manutenção, é absolutamente natural que a garantia esteja condicionada ao uso de produtos e assistência técnica supridos exclusivamente pelo fabricante. Sabe-se que imitações podem comprometer o bom funcionamento e a vida útil do equipamento. Assim é no espiritual, só Deus tem o “produto” certo para nossa nutrição e manutenção: a água viva!

O primeiro crime, ou pecado, que cometemos foi: “... Eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva”. Existe uma sede em nosso interior, que é também chamada de sede existencial. Adão e Eva tinham um relacionamento íntimo e totalmente desimpedido com Deus, por isso bebiam dessa água, a água viva. Um dia, porém, resolveram se desligar da Fonte pensando que poderiam viver sem ela. Eles se afastaram da presença de Deus para tentar viver uma vida independente. A recusa em beber a água da vida é o que se pode chamar Pecado. A soberba, ou auto-suficiência, que entrou na raça humana e está no coração das pessoas, é o verdadeiro significado de Pecado. A rejeição a Deus é uma forma de dizer: “eu não dependo da Fonte para sobreviver”.

Mas, o segundo crime foi: “... E cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água”. Como o ser humano não pode ficar sem água espiritual, ao rejeitar a verdadeira Fonte, se viu forçado a buscar fontes alternativas. Mas cisternas não são fontes, apenas depósitos, que retêm temporariamente águas da chuva ou de outra fonte. Existe no mundo uma busca desenfreada por água. É como se o homem tentasse criar sua própria água, o que é impossível, pois só existe uma Fonte. Então ele se volta para as seitas, religiões, filosofias de vida, drogas, materialismo, dinheiro, imoralidade, enfim, toda sorte de artifícios que possam mantê-lo saciado, pelo menos por alguns momentos. Esta água não é autêntica, e as cisternas rachadas, que não retêm as águas, refletem o seu efeito passageiro. Ela não é suficiente para matar a sede. Essa corrida para as fontes alternativas revelam a rebelião, a recusa em aceitar a autoridade de Deus como Criador e sabedor das nossas necessidades.

Um crime levou ao outro! O pecado principal foi o abandono da Fonte, e, como conseqüência, veio o segundo: cavar as próprias cisternas. O segundo foi inevitável, pois precisamos de água. Isso nos ensina que as atitudes pecaminosas são sempre conseqüências do pecado principal, ou original: soberba, rejeição a Deus, rebeldia, recusa em aceitá-Lo como Fonte. Todos os pecados que cometemos são reflexos da nossa busca pessoal por água em cisternas próprias, que não retêm as águas.

Jesus deixou isso claro ao conversar com uma mulher samaritana que tinha ido buscar água num poço. Ela estava em seu sexto relacionamento com homens, o que refletia uma profunda carência emocional. Seus relacionamentos eram cisternas rachadas que ela cavava na esperança de ser suprida e feliz. Muitas pessoas colocam suas expectativas em pessoas achando que serão supridas, e quando tais relacionamentos se desmoronam, sentem-se rejeitadas e deprimidas. Mas Jesus disse: “... Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede,...” (João 4:13, 14).

Paramos de pecar, não porque fugimos dos pecados, mas, por estarmos supridos na Fonte, não temos mais necessidade de pecar. Jesus veio nos reconciliar com Deus, a Fonte de água viva. Chega de paliativos, artifícios humanos, fontes alternativas...! Abandone o Pecado da auto-suficiência. Faça esta oração:

Senhor, eu reconheço que abandonei a Fonte de água viva, tentando administrar minha vida e rejeitando o Teu governo sobre mim. Busquei o suprimento em muitas fontes, fui rebelde e obstinado. Enganei-me achando que poderia viver longe dos Teus princípios. Mas hoje me arrependo e volto para Ti. Reconcilio-me contigo agora e passo a beber somente da Tua água. Destruo hoje todas as cisternas rachadas que cavei para mim e me aproprio da Fonte de água viva que nunca vai se esgotar. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O AMOR SE MANIFESTOU!
Palavra ministrada nas Células de 02 de Novembro À 08 de Novembro de 2009

“Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (I João 4:9).

Jesus é o amor de Deus manifestado. Manifestação é a evidência, a revelação clara e inequívoca da existência de alguma coisa, é a materialização de algo espiritual.

Quando uma pessoa ama outra e está separada pela distância, cartas, e-mails, imagens, fotografias, telefonemas..., podem ser muito úteis, mas nem de perto substituem sua presença. Na primeira oportunidade que tiver, fará todo o possível para estar com a pessoa amada. Amar verdadeiramente não é mandar recado, ou algum representante! A presença de alguém fisicamente é a manifestação da sua pessoa, e a melhor forma de expressar amor. Quando alguém faz aniversário, ou está doente, ou com alguma necessidade, só a presença de um amigo já é suficiente; vale mais do que qualquer presente! Por isso Jesus disse que vamos responder pelas nossas atitudes de amor presencial e não apenas falado: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes“ (Mateus 25:42, 43).

Deus não Se deteve no céu, mas Se fez presente na terra, Se manifestou. Ele poderia ter mandado uma carta, um representante, uma voz..., mas não o fez. Jesus não era um anjo ou um simples mensageiro, mas o próprio Deus encarnado: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

Nós não merecíamos isso, somos pecadores por natureza, nos afastamos deliberadamente da Sua presença, mas, mesmo assim, Ele veio! Quem de nós se apresentaria pessoalmente para revelar amor a alguém que nos rejeita? Quem de nós deixaria o seu conforto, seu agradável ambiente, seus afazeres e ocupações, para ir ao encontro de alguém intragável? Certamente não há esse tipo de amor em nossa natureza carnal e terrena. Isso vem do céu, é natureza de Deus!

Deus Se manifestou em Cristo: “... Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8). Jesus nos amou tanto que assumiu um corpo mortal e, sendo semelhante a qualquer ser humano, sentiu as mesmas dores, vulnerabilidades, desconfortos, sofrimentos... Ele não precisava fazer isso, mas o fez, para Se assemelhar a nós, nos entender e aceitar como somos. Uma das nossas maiores dificuldades diante de Deus é aceitar nossa humanidade. Achamos que santidade é negá-la, então entra a justiça própria e glória própria. Mas Jesus não fez isso, assumiu a humanidade e a fraqueza para nos certificar que Ele sabe o que significa ser gente. Ele Se tornou nosso Sumo Sacerdote, nosso intercessor, que sentiu como nos sentimos e passou pelas mesmas dificuldades que passamos, por isso Se compadece de nós: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15).

Deus não é do tipo “faça o que eu mando e não faça o que eu faço”. Ao vir pessoalmente a terra, manifestou o Seu amor. Se Deus é amor, então o amor se materializou, se tornou palpável.

Seu propósito é nos dar vida: “... Para que por ele vivamos” (I João 4:9). Viver por ele é viver a Sua natureza, expressar amor. A verdadeira vida só se manifesta pelo amor: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tiago 2:20). “O amor é aquilo que o amor faz” (James Hunt). Amor manifestado é ação de entrega, de serviço, de renúncia – “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (I João 3:18). Viver por Ele é viver o verdadeiro propósito da vida. Nossa natureza é pecadora, portanto, egocêntrica e individualista. A natureza de Deus é altruísta, por isso é amor – “... Porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (I João 4:7).

Ao morrer na cruz pela humanidade, Jesus assumiu o pecado de todos e por isso venceu o maior inimigo: a morte. Se não há mais morte, só nos resta a vida. Você não precisa mais continuar escravo dos vícios, das enfermidades, das opressões malignas, das maldições, da ruína financeira, etc. Faça esta oração:

Pai, obrigado pelo Teu amor manifestado na Pessoa de Jesus Cristo. Eu sei que não merecia, pois Te rejeitei, mas o Senhor teve misericórdia de mim e veio em minha direção. Obrigado por Se tornar humano para me entender e me aceitar como sou. Obrigado por não me condenar, mas me perdoar. Eu me arrependo e renuncio os meus pecados, e recebo o Teu amor. Quero viver por Ti a partir de hoje. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ISENTOS DE MALDIÇÃO
Palavra ministrada nas Células de 26 de Outubro À 01 de Novembro de 2009

“Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado!” (Números 23:23).

Jacó e Israel são referências ao povo de Deus, às pessoas que têm uma aliança com Ele. Abraão gerou Isaque, o qual teve dois filhos: Esaú e Jacó. Esaú desprezou sua herança e o seu direito à bênção por ser o primogênito. Jacó foi, então, abençoado por seu pai, Isaque, para que as promessas dadas a Abraão se cumprissem nele e na sua descendência. Mas, o nome Jacó significa “suplantador”, “aproveitador”, “oportunista”; era a representação da natureza humana, sempre inclinada a buscar vantagem própria em detrimento do irmão.

Um dia, porém, Jacó teve um impactante encontro com Deus, e seu nome foi mudado (Gênesis 32:22-32). Passou a se chamar Israel, que significa “em direção a Deus”, “voltar para Deus”. Jacó experimentou uma conversão, uma mudança de coração e de caráter. O novo nome expressava seu novo caráter!

Pelo fato de Jacó ter sido transformado em Israel, a bênção do Senhor se manifestou a ele. Muitas pessoas fazem da bênção um fim, desprezando o Deus da bênção e persistindo em andar na direção oposta a Ele. Tal atitude não muda caráter e impede que a plenitude e o propósito de Deus se cumpram em suas vidas. Para uma vida abençoada é necessária uma atitude: voltar para Deus.

Só os que têm aliança com Deus e experimentam uma transformação é que são livres e isentos de maldição. O texto de Números 23:23 faz parte do contexto em que o rei de Moabe, Balaque, pediu que Balaão, profeta falso e mercenário, amaldiçoasse o povo de Israel. O rei Balaque estava apavorado com a presença de Israel próximo ao seu país, pois vinham de sucessivas vitórias nas guerras que faziam. Mas Balaão não conseguiu liberar palavras de maldição; pelo contrário, todas as vezes que abria a boca, fluíam apenas decretos de bênção. E um deles foi: “... Contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel”. Em outras palavras, a maldição, ou feitiçaria, ou macumba, ou qualquer outro tipo de influência maligna, não “pega” em Israel.

A palavra diz: “Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim, a maldição sem causa não se cumpre” (Provérbios 26:2). Toda maldição, opressão maligna, ação de espíritos de derrota, miséria, ruína, falência..., só prevalecem quando há legalidade, uma permissão, uma porta aberta para eles! Essa legalidade é dada quando há pecado, quebra de princípios em nossa vida. Só há uma maneira de quebrar essa legalidade: fazendo uma aliança com Deus por meio de Jesus, pois: “... Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (I João 3:8).

Voltar para Deus (Israel) por meio de Jesus, o Caminho (João 14:6), é a única forma de fechar as portas da maldição. Só Jesus pode quebrar a legalidade dada ao inimigo. Se o pecado já foi aniquilado, por que ainda estar debaixo da conseqüência dele? Abandonar o pecado é fechar todas as brechas que dão livre acesso às maldições! A Bíblia diz: “Não deis lugar ao diabo” (Efésios 4:27). É sempre nossa decisão permitir ou impedir a entrada do inimigo!

Uma pessoa aliançada com Deus se torna habitação do Espírito Santo. Esta não tem mais o que temer, pois está blindada no mundo espiritual – “... mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (I João 5:18). Em Cristo nossa sorte é mudada e a situação se reverte, porquanto agora quem foge é o inimigo - “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7).

O caminho para a libertação e a bênção é se tornar Israel (em direção a Deus); é arrependimento e obediência aos Seus princípios. Para sermos isentos de maldição não bastam campanhas, correntes, propósitos, nem tampouco novenas ou penitências; tão somente obediência: “E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR teu Deus” (Deuteronômio 28:2). Não mais correremos atrás das bênçãos, mas as bênçãos correrão atrás de nós! O texto continua dizendo: “... Neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado!”. As pessoas ao nosso redor ficarão espantadas e vão exclamar diante das obras poderosas e dos livramentos que Deus vai operar! Faça esta oração:

Senhor, eu quero experimentar uma transformação. Estou convencido de que somente Jesus pode me libertar e me isentar de toda maldição. Eu me arrependo do meu pecado e decido voltar minha direção para Ti. Quero andar contigo a partir de hoje, e me tornar habitação do Teu Espírito Santo. Renuncio o pecado e quebro toda maldição que veio como conseqüência. Decido andar em obediência aos Teus princípios. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

CULTUANDO A DEUS NO TEMOR
Palavra ministrada nas Células de 19 de Outubro À 25 de Outubro de 2009

Como vimos semana passada temor não é medo, mas é reverência, respeito, honra a Deus.

Assim sendo, podemos ver na palavra que Deus não aceita as nossas ofertas e sacrifícios de louvor, se não for pela fé com um coração tomado pelo temor, reverência e respeito.

Por um simples fato, Ele é o Todo Poderoso, Santo, Majestoso, Soberano, Amoroso e misericordioso.

E nós somos miseráveis e pecadores.

No livro de Gênesis 4, nós vemos a história de Caim e Abel que foram cultuar ao Senhor,com suas ofertas. Eles conheciam a Deus e sabiam o que O agradava, contudo um deles não agiu com temor.

Com certeza muitas vezes participavam com Adão nos cultos de oferta a Ele, e o próprio Deus se relacionava conversando com eles v:9 ´´Disse o Senhor a Caim”.

Hoje nós temos reconhecimento de como deve ser o culto a Deus: em espírito e verdade, no seu temor. Pois, do mesmo modo Ele tem falado conosco através do seu Espírito.

Chegou o dia em que ambos apresentaram uma oferta ao Senhor. “Trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor`` (v3) ´´ Trouxe Abel dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura. Atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta” (v4).

O Senhor aceitou Abel e sua oferta porque ele fez este sacrifício cheio de temor e fé. ´´Pela fé Abel ofereceu a Deus, mais excelente sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho da sua oferta `` Hb 11.4 . O coração de Abel era reto diante do Senhor e por isso foi aceito.

O sacrifício rejeitado

Deus não aceitou a Caim e nem a sua oferta, pois não se agradou dele e não declarou nem uma palavra de aprovação.

No v. 7 “Se procederes bem não serás aceito?” Aqui mostra que Caim procedeu de maneira errada. Segundo comentaristas dizem que o sacrifício de Caim não visava a Deus, ele fez porque o pai e o irmão fizeram, só por desencargo de consciência e não por iniciativa própria, movido por amor e gratidão a Deus. Sem amor o Senhor não se agrada. E foi por isso que ele pecou.

O caminho de Caim

Nós devemos analisar o nosso coração, para não andarmos no caminho (conduta) de Caim,pois muitas pessoas já andaram nele e se desviam do Senhor. Judas 11 “Ai deles! Entraram pelo caminho de Caim”. Alguns comentários declaram que o caminho de Caim, caracteriza-se pela concupiscência, pela cobiça, pela auto-indulgência e pela malignidade geral. Se juntarmos isso a inveja e ao ódio parece que é isso que tal caminho significa! Este é o caminho do pecado e da morte. Em seguida “Caim irou-se” v.5. Geralmente quando uma pessoa fica irada essa ira termina em um ato impensado e precipitado. Quase sempre o homem se ira por causa de seu fracasso, e poucos tomam atitude para corrigir tal erro. Quando a pessoa fica irada em seguida o seu semblante muda, foi o que aconteceu com Caim (v. 5) ´´E descaiu o semblante”.

Geralmente quando uma pessoa tem atitude correta, embora não acontecendo o que ela espera, ela não vai ficar irada e o seu semblante vai ser normal, pois está em paz, e tem certeza que fez a coisa certa e sabe que o resultado vem de Deus

Perguntas de Deus

“Por que te iraste”?(v. 6) O Senhor nos pergunta como perguntou a Caim. Temos razão real para Ter essa atitude de uma pessoa irada?

“E por que descaiu o teu semblante? (v.6). Essa atitude é típica de ira e desapontamentos. Nós devemos tomar muito cuidado para não fazermos como Caim, que demonstrou sua falta de fé, em sua resposta ao Senhor. Ele não ponderou sua situação. Mas explodiu em sua defesa. Não podendo vingar-se diretamente de Deus, em seguida descarregou sua ira contra o indefeso, inocente e justo Abel.

Essas perguntas que o Senhor fez a Caim e para nós Ele fez com muita graça e misericórdia. Elas são feitas de forma graciosa para impedir-nos de cometer um crime como aquele que matou Abel.

Conclusão

“E se não procederes bem, o pecado jaz a porta, e sobre ti será o desejo, mas sobre ele deves dominar” (v. 7).

Nestes pontos que nós vimos sobre o temor no Senhor como esta o teu coração?

Como você tem andado diante dEle? Você tem se importado com suas atitudes e o caminho que tem andado? Você tem oferecido sua oferta de louvor, com o coração agradecido e cheio de fé? O louvor que agrada a Deus é o resultado do seu estilo de vida, movido de temor e obediência com o semblante cheio de paz e alegria.

Fora isso nosso culto é aceitável e abominável a Deus.

Lembre-se “sobre ele (pecado) deves dominar”, escolha arrepender-se e a partir desse momento mudar a tua maneira de viver e agir, Deus é misericordioso e deseja aceitar você e seu louvor.

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O TEMOR DO SENHOR
Palavra ministrada nas Células de 12 de Outubro À 18 de Outubro de 2009

O dicionário de língua portuguesa define temor: medo, susto, sentimento de reverencia ou respeito.

O medo é um dos principais sentimentos humano. O ser humano esta tomado por este sentimento, as pessoas tem medo da morte, de doenças, da velhice, enfermidade, sofrimentos de crises econômicas, de guerras e do próprio homem, etc.

Hoje com todas essas ondas de crises, violência e catástrofes no mundo, tem aumentado ainda mais o medo. Mas o que estamos abordando é o temor que consiste em um sentimento de reverencia ou respeito, que o salmista Davi diz no Salmos 111:10 “O temor do Senhor é o principio da sabedoria”. Eu creio que você deseja andar com sabedoria e segurança diante de uma sociedade temerosa, inconstante e insegura, para refletir a glória do nosso Deus.

Em que consiste o temor do Senhor:

Em Provérbios 8.13 diz “O temor do Senhor é odiar o mau, o orgulho, a arrogância, o mau caminho, e a boca perversa”. O temor do Senhor está ligado à obediência.

Mas para obedecer precisamos conhecer ao Senhor, se não o conhecemos como vamos ter o temor? Precisamos conhecer mais ao Senhor e seu amor, seus mandamentos e estatutos, para então podermos reverenciá-lo. O caminho para conhecer é através da palavra, oração e comunhão íntima com Deus. Assim teremos o mesmo sentimento que Ele; odiaremos o mau e daremos nosso coração e alma para o bem.

Odeio o orgulho

Este é outro pecado que Deus abomina. O orgulho nasceu no coração de Lúcifer, que o levou a cair em transgressão. Este é o pecado base, pai de todos. Ele esta arraigado em todo ser humano. A pessoa orgulhosa é aquela que quer ser mais do que realmente é. Sempre será mais fácil ver o orgulho nos outros, do que em nós. É que o orgulho é um sentimento muito sutil. Podemos ter orgulho na nossa espiritualidade, de nossa humildade, bondade e etc. Se não estivermos vigiando ele entra pela porta dos fundos e se aloja no nosso interior, gerando em nós um comportamento totalmente fora dos padrões da palavra. Que é o que o diabo quer. Pois o homem tem dificuldade de entregar o seu coração para realizar a vontade de DEUS, luta com as próprias forças para resolver seus problemas, embora tenha consciência que Deus tem o melhor, isso também é orgulho. Quando o homem entrega a sua vida nas mãos de Deus, ele, assim odeia o orgulho.

A arrogância

É o mesmo que altivez: este pecado encabeça a lista de Provérbios 6.16 das sete coisas que Deus odeia. O homem de olhar altivo ou de coração altivo, despreza ou menospreza os outros, considerando indignos de serem olhados. Este foi o pecado dos anjos, o pecado que os levou a queda, e muitas pessoas vão por esse caminho, endurecendo seus corações e obscurecendo seus entendimentos. Precisamos ter o mesmo sentimento que teve Davi no Salmo 131. Ali ele reconheceu o seu pecado e buscou um coração reto.

O mau caminho

A bíblia usa a palavra caminho para indicar a conduta seguida por alguém. O mau caminho é o caminho errado dito pelo diabo e dito pelo espírito de desobediência. Você precisa parar e analisar quem esta ditando o caminho que você esta andando. É o Espírito Santo ou algum espírito enganador?

A boca perversa

Este pecado consiste no mau uso da língua. A palavra de Deus adverte muito sobre isso. Em Tiago 3.6 diz ´´ A língua é fogo... Chamas pelo inferno.”Todos nós tropeçamos em palavras e as vezes falamos algo que gostaríamos que nunca tivesse saído de nossa boca, quando percebemos já é tarde. Muitas vezes as pessoas falam muitas coisas por maldade para ferir, algumas gostariam de criticar, murmurar, reclamar, a sua boca é fonte de palavras enganosas e negativas.

Mas esquecem de um versículo que Jesus disse em Mt 12.36´´Eu afirmo que no dia do juízo, cada pessoa vai prestar conta de cada palavra inútil que falou” (linguagem de hoje).

Sugestões para edificação:

O que você entende por temor do SENHOR?

Como você está vivendo nesses dias com relação ao temor do SENHOR?

Em que áreas da sua vida nos pontos acima (orgulho, arrogância, mau caminho, boca perversa) você precisa mudar?

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

VIVENDO SEM MÁSCARAS
Palavra ministrada nas Células de 05 de Outubro À 11 de Outubro de 2009

“O coração alegre aformoseia o rosto,...” (Provérbios 15:13). “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34).

Somos por fora o que somos por dentro. Nossa linguagem e semblante sempre revelam o que está em nosso interior. Tentamos usar máscaras para disfarçar aquilo que somos, mas não é possível sustentá-las por muito tempo. Pesquisadores dizem que uma pessoa pode manter uma falsa postura por, no máximo, três anos. É por isso que muitas pessoas se casam e não sabem com quem estão se casando. É por isso também que muitos se decepcionam com as amizades por causa de infidelidade, traição, mentiras, roubo, etc. Não há como negar aquilo que somos. A hipocrisia, mais cedo ou mais tarde, é denunciada!

Jesus disse aos Seus discípulos: “Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” (Lucas 12:1). Uma massa levedada tem a mesma substância e peso que uma massa não levedada, porém, adquire volume e dá a impressão de que tem mais conteúdo; tem aparência de maior, mas é a mesma coisa. Os fariseus eram líderes religiosos, que, em síntese, não viviam o que pregavam. Fermento é símbolo da hipocrisia, porque promove apenas a aparência. Nas festas judaicas ordenadas por Deus, especialmente a Páscoa, o preceito é que se coma pão asmo (sem fermento), por significar integridade e autenticidade.

Todos vão concordar que uma das maiores qualidades numa pessoa é a sua autenticidade. Ninguém gosta de se relacionar com mascarados! Porém, todos nós, sem exceção, usamos algum tipo de máscara. Isso acontece porque temos uma natureza carente de aceitação. Além disso, o problema da rejeição, que é cada vez maior na sociedade moderna por conta da inversão de valores, gera nas pessoas uma crescente necessidade de auto-afirmação diante dos outros. Usamos máscaras de acordo com o ambiente e com o tipo de pessoas com as quais queremos nos relacionar. Tentamos, assim, melhorar nossa vida, mas isso não funciona! É nesse contexto, principalmente, que os religiosos se proliferam hoje, assim como nos tempos de Jesus. O profeta Isaías denunciou: “... Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído” (Isaías 29:13).

O mundo vive na tentativa desenfreada de tornar o ser humano melhor. A cada dia crescem as religiões, as seitas, as propostas de filosofia de vida, os livros e palestras de auto-ajuda, etc. Nada disso, porém, surte efeito. A realidade diante de nossos olhos denuncia a desgraça e a maldição na sociedade como o claro reflexo daquilo que as pessoas têm no coração.

O texto que lemos afirma que é impossível dizer coisas boas sendo maus, como também é impossível irradiar alegria com um coração triste. Então, precisamos resolver o problema na raiz: o coração. Ao ordenar que os discípulos não atraíssem o fermento dos fariseus, Jesus estava propondo uma solução definitiva: um novo coração. A Bíblia diz: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne” (Ezequiel 36:26). Jesus veio para mudar a raiz, a origem, a fonte das nossas atitudes e palavras.

Coração de pedra é coração resistente, orgulhoso, cheio de si, independente de Deus. Ele só pode ser quebrado pela palavra de Deus – “Porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a pedra?” (Jeremias 23:29). A palavra da verdade é a única ferramenta que pode quebrar o coração endurecido. Quando nos rendemos aos princípios de Deus, um milagre acontece em nosso interior: recebemos a nova natureza, um novo coração, uma nova raiz... A partir de então, nosso relacionamento com Deus e as pessoas passa a acontecer espontânea e autenticamente, sem peso ou obrigação e sem disfarces! Sabendo que somos aceitos por Deus não precisamos mais buscar aceitação dos outros; assim, caem as máscaras!

Desista de tentar melhorar a vida com paliativos, tocando apenas nas conseqüências e não na causa dos problemas. Receba um novo coração a partir de uma verdadeira rendição à palavra de Deus. Faça esta oração:

Senhor, eu sei que Tu me aceitas como eu sou. Não quero mais tentar impressionar os outros com minhas palavras e atitudes. Sei que é inútil tentar ser o que não sou. Estou farto de usar máscaras para ser aceito. Hoje eu me rendo a Tua palavra e permito que meu coração de pedra seja quebrado. Recebo um coração novo. Tomo posse de um novo semblante e de uma nova linguagem. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)