segunda-feira, 25 de maio de 2009

O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO
Palavra ministrada nas Células de 25 de Maio à 31 de Maio de 2009

Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

Jesus veio pregar a mensagem do arrependimento: “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mateus 4:17). Arrependimento acontece quando alguém está completamente decepcionado com alguma decisão tomada. Por exemplo, se alguém comprou um produto e não ficou satisfeito diz: “estou arrependido de ter comprado”. Arrependimento é um sentimento que surge no descontentamento, na absoluta convicção de um erro cometido. Então a palavra significa “voltar”, “retornar”, “desistir da decisão tomada”. Se eu estou decepcionado com uma escolha, na próxima oportunidade não vou repeti-la, porque sei das conseqüências danosas dessa escolha.

Jesus veio dizer à humanidade que a condição para receber o que Ele tem para nós é o arrependimento. Por uma razão simples: precisamos desistir de uma escolha para fazer outra. Se alguém comprou um produto e ficou insatisfeito é porque descobriu que está fora do padrão ou que existe outro melhor. Na vida espiritual acontece da mesma maneira. Quando percebo que o que estou vivendo não é o ideal, então reconheço que fiz uma escolha errada. Esse sentimento só surge quando um padrão maior é revelado.

Muitas pessoas pensam que o que estão vivendo é o melhor, que a vida é assim mesmo, que não tem jeito de ser diferente. Mas Jesus disse: “... Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10). Ele veio nos revelar que existe outro padrão, um ideal infinitamente mais elevado. Isso para gerar em nós esse sentimento de inconformismo e descontentamento com o “sistema” que rege a vida. A vida foi contaminada com o pecado. Pecado é fazer a escolha errada. A escolha errada foi a independência de Deus.

Se realmente estou convencido de que fiz a escolha errada, então, sim, me arrependo e volto. Quanto àquele produto que comprei e fiquei insatisfeito, nunca mais o comprarei. Assim, arrependimento implica numa mudança de atitude, numa escolha de não repetir o erro cometido, pela plena consciência de que não me trará vantagens.

O pecado não nos traz vantagens, somente prejuízo, tristeza e descontentamento. Jesus veio para nos livrar do pecado. Mas a decisão é nossa! A palavra de Deus nos revela o padrão de Deus. O nível que nos encontramos comparado com o padrão proposto por Deus gera um conflito, um constrangimento, um quebrantamento de coração, que nos faz confessar o erro e voltar ao rumo correto.

A parábola do fariseu e o publicano fala sobre dois tipos de pessoas: o pecador convicto e o não convicto. Jesus usou dois extremos como exemplo. Os fariseus eram os religiosos, que aos olhos dos homens faziam tudo corretamente. O publicano (cobrador de impostos) era o mais terrível pecador. Era desonesto, corrupto e implacável, por isso rejeitado pela sociedade.

“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo...” (v.11). Ele estava se gabando de suas qualidades, não via seus erros; porém, via os erros do publicano e o desprezava. Pensava que sua religiosidade era suficiente para justificá-lo. Os religiosos são assim, se acham melhores que os outros. Não são justificados porque não têm o que confessar, e, se o fazem, é sem a devida importância, como se pecassem bem pouco em comparação aos outros! A religiosidade cega as pessoas e as faz pensar que são menos pecadoras e, assim, sentem a liberdade para acusar e condenar seus irmãos.

O cobrador de impostos não foi se justificar, nem se defender, nem jogar a culpa nos outros por ser rejeitado e odiado. Porém, “... Estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (v. 13). Ele estava cem por cento convencido e arrependido do seu pecado. Não atacou o fariseu e não se fez de vítima. O bater no peito era um sinal de humilhação, e pode muito bem representar o desejo de que seu coração de pedra fosse quebrado!

Jesus disse que o publicano foi justificado, e não o fariseu. Por quê? Por que o fariseu se exaltou e o publicano se humilhou. Justificado é perdoado. Quando uma pessoa não reconhece o seu pecado, está se exaltando; mas quando reconhece, está se humilhando. O humilde é maleável, facilmente corrigível diante de Deus. Este será exaltado, ou seja, prosperará em tudo que colocar sua mão. Faça esta oração:

Pai, reconheço que sou pecador. Sei que não tenho justiça própria e que é inútil confiar em mim mesmo. Perdoe-me pelas vezes que acusei os outros e desprezei o meu próximo pensando ser melhor do que ele. Estou convencido de que errei o alvo, me afastei do Teu propósito. Ninguém é culpado pelos meus pecados, só eu mesmo. Não vou mais continuar no erro. Abandono o pecado, volto para Ti com humildade de coração. Perdoa-me, purifica-me com o sangue do Teu Filho Jesus e me ajuda a continuar no Teu caminho. Em nome de Jesus, amém!

Que Deus te abençoe tremendamente,
(Fonte: Apóstolo Edson - www.pibblumenau.com.br)

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