quarta-feira, 2 de junho de 2010

UMA FAMÍLIA COMPARTILHANDO SEM MEDO

Palavra Ministrada nas Células de 31 maio até 06 junho


1. BOAS VINDAS E QUEBRA-GELO (05 minutos)
· Qual é o seu maior medo?
2. ORAÇÃO INICIAL (05 minutos)
3. LEITURA BÍBLICA E REFLEXÃO (25 minutos)
· Como deve ser uma reunião de célula? (I Coríntios 14:26; Efésios 5:19; Colossenses 3:16; Hebreus 10:24, 25).
· O que faz com que o compartilhamento se torne superficial?
· Qual a única maneira da célula vencer os medos de compartilhar? (I João 4:18).
· O que o amor promove no ambiente da célula?

Comentário do assunto (Este texto é para que o facilitador estude o assunto a fim de que não se perca o foco durante a reflexão. Não é necessário ministrar todo o conteúdo novamente, apenas use-o para observações e complementos necessários).
Certamente Deus tinha e tem um propósito ao nos criar para vivermos em comunidade. A comunhão em um grupo pequeno, que chamamos de célula, é uma comunidade na qual podemos crescer e amadurecer. É a casa espiritual (a palavra bíblica é oikos, do grego), na qual cada um de nós é uma pedra espiritual. Só Deus pode fazer uma semente brotar, mas cabe a nós plantar e regar, proporcionar o ambiente favorável (I Coríntios 3:6, 9). A célula, quando saudável, é este ambiente adequado ao crescimento; ao se reunir, todos edificam uns aos outros por meio de salmos, hinos e cânticos, palavra, ensino, exortação, adoração... (I Coríntios 14:26; Efésios 5:19; Colossenses 3:16). É também um ambiente estimulador, onde os irmãos exortam uns aos outros a permanecerem na fé e a se fortalecerem na prática da palavra (Hebreus 10:24, 25).
Todos nós fomos feridos em nossa trajetória de vida, pois as pessoas que nos cercam são imperfeitas! Os traumas produzem medos e criam mecanismos de defesa, prejudicando os relacionamentos. Então, nossa tendência é usar máscaras. Quando as pessoas nos perguntam como estamos indo, respondemos superficialmente: “Bem!”, não importa se é verdade ou não. As máscaras são mecanismos de proteção... Não queremos correr o risco de sermos criticados, julgados, rejeitados...
Existem três principais medos que impedem o relacionamento: Medo da rejeição (“o que vão pensar de mim?”); medo das confidências violadas (“todo mundo vai ficar sabendo!”); e medo da manipulação (“não admito ser controlado por ninguém!”). Estes medos matam a comunhão e quebram o compartilhamento, tornando-o superficial; é quando os integrantes não falam de si mesmos, seus sentimentos, crises, dores e defeitos... O compartilhamento gira em torno de pessoas e fatos, de assuntos corriqueiros, e de simples teorias bíblicas, sem a devida aplicação prática.
Uma célula doente é centrada nos interesses pessoais. Cria-se uma expectativa em pessoas e não em Cristo! O ambiente diz: Não confie! Não sinta! Não se abra! Os medos se proliferam, as máscaras se tornam regra e as conquistas pelos próprios esforços denunciam o desejo de atenção e de ser aceito.
Uma célula saudável é centrada em Cristo. Por estarmos sob a graça somos aceitos, perdoados, amados e livres! Conscientes de que somos, todos, igualmente, pecadores, frágeis e limitados, temos a liberdade para compartilhar e, ao mesmo tempo, acolher, compreender e aceitar os irmãos em amor incondicional.
Como podemos vencer o medo? João diz: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo...” (I João 4:18). As atitudes de amor deflagrarão um processo de confronto ao inimigo da comunhão chamado medo. Jesus disse: “E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também” (Lucas 6:31). O que cada pessoa deseja, no íntimo, em relação ao grupo é amor, aceitação, segurança, empatia, encorajamento, direção, abertura, honestidade, liberdade de expressão...

4. APLICAÇÃO (10 minutos) Facilitador dê liberdade para quem queira compartilhar seus medos de relacionamento. Orem uns pelos outros, dois a dois.
Como posso melhorar minha participação na célula?

5. EVANGELISMO (10 minutos) Facilitador, NÃO NEGLIGENCIE ESTE MOMENTO! Se a célula não evangelizar ela morre! Permita que os participantes compartilhem sobre as pessoas pelas quais estão orando e investindo. Orem nominalmente por elas, como também pelas que estão no processo através da Aliança de Oração!

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